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PIB do 3o tri reforça independência do IBGE



Caros
 
alguns de vocês podem ter acompanhado declarações da Presidente Dilma e do Ministro Mantega sobre previsões do desempenho do PIB.
Tais declarações geraram desconforto no IBGE e o Governo precisou explicar em nota oficial que as previsões haviam sido feitas pelo ministério sem conhecimento e sem recebimento de dados do IBGE.
 
Após a publição do PIB nesta semana, alguns setores da sociedade manifestaram seu apoio ao IBGE.  A midia especializada contribuiu com este papel.
 
Segue para conhecimento uma das reportagens publicadas por jornalistas econômicos.
 
Abraços
Denise
 
 
    ----- Mensagem original ----- 
 
Boa tarde, segue para conhecimento.

Silvia Maia Fonseca
Coordenação de Comunicação Social (CCS) do IBGE
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http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/135396_PIB+DO+3O+TRI+REFORCA+INDEPENDENCIA+DO+IBGE

Análise | 03.DEZ.13 - 09:49 | Atualizado em 03.12 - 11:59

PIB do 3o tri reforça independência do IBGE

Resultados divulgados na manhã desta terça-feira são diferentes dos previstos pela presidenta Dilma e pelo ministro Mantega
Por Luís Artur NOGUEIRA

Deixando de lado por alguns instantes a análise econômica, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser comemorado por todos os brasileiros por um motivo muito nobre: a independência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
O órgão, formado por profissionais sérios e qualificados, reforçou a sua autonomia ao simplesmente ignorar recentes previsões feitas pelas duas maiores autoridades brasileiras. Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff havia anunciado que a alta do PIB em 2012 seria revisada de 0,9% para 1,5% por causa da incorporação de novos dados do setor de serviços. Na verdade, a revisão foi muito mais modesta, com uma expansão de 1%.
 
Nesta segunda-feira, o ministro Guido Mantega estimou que o PIB do terceiro trimestre iria crescer 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A expansão foi menor, de 2,2%.
 
Nos dois casos, a notícia divulgada pelo IBGE foi pior do que a projeção das autoridades. Do ponto de vista econômico, portanto, não devemos celebrar. Mas a certeza de que o IBGE trabalha de forma independente suplanta neste momento eventual decepção econômica.
 
Ficou claro nesses dois episódios que os técnicos do instituto seguem a lei e não divulgam os dados antecipadamente para ninguém. Ninguém mesmo. Pela regras, as autoridades só tomam conhecimento dos resultados duas horas antes do mercado. Ponto positivo para o IBGE, que felizmente não vive o drama do seu vizinho ar gentino INDEC, sob intervenção e manipulação do governo Cristina Kirchner.