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Re: [ABE-L]: Fwd: [Sitesimon] [Simon's Site] Andrà Portela sobre o PISA 2012: melhorou a educaÃÃo ou sà o fluxo?



que tal uma simples regressao com os microdados...

isso e' como comparar taxa de mortalidade geral do Brasil (8 por mil) e Suecia (10 por mil) sem considerar padronizacao por faixa etaria e sexo e esquecer que mais de 20% da populacao da suecia tem mais de 60 anos enquanto que no Brasil, essa proporcao e' cerca de 10%.

On 12/09/2013 11:24 AM, Lisbeth Cordani wrote:

      Simon's Site <http://www.schwartzman.org.br/sitesimon>

    	

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    Andrà Portela sobre o PISA 2012: melhorou a educaÃÃo ou sà o fluxo?
    <http://feedproxy.google.com/~r/SimonsSite/~3/T66EY5wwv08/?utm_source=feedburner&utm_medium=email>

    Posted:08 Dec 2013 03:05 PM PST

    /Escreve Andrà Portela:/

    Animado pela discussÃo no seu blog e em especial pelos pontos
    levantados por JoÃo Batista Oliveira, eu gostaria de acrescentar
    alguns comentÃrios sobre a evoluÃÃo dos desempenhos dos alunos
    brasileiros nos exames do PISA. Embora eles nÃo respondam à sua
    indagaÃÃo inicial sobre as diferenÃas das evoluÃÃes entre matemÃtica
    e leitura, elas indicam algumas hipÃteses para a explicaÃÃo. PorÃm
    eu gostaria de me ater aqui aos pontos levantados pelo JoÃo Batista.

    Ao preparar meus comentÃrios para o debate da divulgaÃÃo pÃblica dos
    resultados do PISA no Brasil nesta Ãltima sexta-feira 06 de dezembro
    na FGV, tive acesso à nota redigida pela OCDE sobre os resultados
    brasileiros e divulgada ao pÃblico em geral bem como ao relatÃrio
    sobre o Brasil. Como se sabe, esses documentos concluem dois pontos:
    (i) os alunos Brasileiros continuam com desempenhos bem abaixo do
    desempenho mÃdio dos alunos dos paÃses da OCDE; e (ii) as novas
    geraÃÃes de alunos Brasileiros foram as que apresentaram os maiores
    ganhos em proficiÃncia na Ãltima dÃcada. Em relaÃÃo a este Ãltimo
    ponto, os prÃprios documentos da OCDE afirmam que praticamente todo
    o aumento em leitura entre 2000 e 2012 Ã devido Ãs melhorias das
    condiÃÃes socioeconÃmicas e culturais das famÃlias dos estudantes.
    Ademais, cerca de metade do ganho em matemÃtica entre 2003 e 2012 e
    metade da melhoria em ciÃncias entre 2006 e 2012 sÃo atribuÃdas a
    essas mesmas melhorias do background familiar. O que me levou a
    concluir que boa parte dos ganhos de proficiÃncia deve ser atribuÃda
    Ã melhoria geral das condiÃÃes socioeconÃmicas do paÃs vivenciadas
    na Ãltima dÃcada. Como jà muito bem documentado no Brasil e no
    mundo, melhores condiÃÃes socioeconÃmicas das famÃlias se refletem
    em melhores resultados educacionais dos seus filhos e filhas. SerÃ
    que as nossas escolas apenas surfaram na melhoria geral das
    condiÃÃes socioeconÃmicas das famÃlias?

    Instigado por esta questÃo, resolvi buscar mais elementos para
    aclarar essa dÃvida. Em primeiro lugar, seguir os seus passos (e do
    Rubem Klein) e examinei os resultados dos alunos da 8Â sÃrie/9Â ano
    das escolas pÃblicas do SAEB/Prova Brasil. Eles tambÃm apresentam
    melhoras paulatinas a partir de 2001. Fiz um simples exercÃcio de
    decomposiÃÃo entre os anos de 2001 e 2011. Verifiquei as composiÃÃes
    etÃrias dos alunos na 8Â sÃrie/9Â ano nesses dois anos e calculei as
    proficiÃncias mÃdias por idade. Elas estÃo representadas nos
    grÃficos abaixo.

    (O texto completo com os grÃficos està disponÃvel no arquivo pdf em
    anexo)