Físico-filósofo francês
aborda discussão sobre o papel da criatividade e da intuição, orientadas
pela racionalidade, na produção científica
Como surge a descoberta científica? Qual a sua origem? E qual o papel
da criatividade nesse processo, no próprio avanço da ciência? Tais
indagações, que inquietam e instigam a filosofia da ciência, certamente
não têm respostas fáceis ou definitivas, mas podem ajudar a expandir nosso
entendimento sobre o próprio fazer científico e sobre a trajetória da
ciência nos últimos séculos. Para o físico, filósofo e historiador da
ciência francês Michel Paty, diretor de pesquisa emérito do Centro
Nacional para a Pesquisa Científica (CNRS, do francês), há na ciência
lugar para a invenção e a intuição, orientadas pela racionalidade.
Em palestra no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o francês abordou, em um português
simpático e cheio de sotaque, as mudanças no entendimento filosófico sobre
a ciência nos últimos 200 anos. Ele recordou as inovações da ciência que
ainda no século 19 afrouxaram o laço entre matemática e natureza,
mostrando a distância entre experiência e abstração teórica.
Confira no link a seguir uma entrevista exclusiva concedida pelo físico
e filósofo francês Michel Paty à CH On-line: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/12/a-ciencia-criativa