Caro AndrÃ: Felicito-o pela iniciativa de escrever sobre a base da estatÃstica e, ainda mais, pela ideia de colocar o trabalho disponÃvel publicamente. Serà um grande serviÃo à sociedade. Espero que vocà siga, paulatina e incessantemente, alimentando seu blog com o livro. Eu estarei entre os que acompanharÃo o desenvolvimento do livro. à interessante o que vocà usou como exemplo, comparando a mortalidade por cÃncer de prÃstata na Inglaterra e nos EUA, maior no primeiro paÃs, com medicina "socializada". Embora vocà tenha razÃo em que o autor da crÃtica erra na anÃlise de dados, ele ACERTA do ponto de vista epidemiolÃgico. A diferenÃa, diz vocà acertadamente, dÃ-se pelo maior nÃmero de testes de PSA feitos nos EUA, comparado com o nÃmero da Inglaterra e nÃo na qualidade do tratamento. Usando a mesma estatÃstica, como pode um paÃs de medicina socializada fazer um screening menor? Medicina nÃo à feita, neste caso, apenas de cirurgia, quimio, radioterapia. à feita tambÃm de procedimentos realizados em massa, para detecÃÃo precoce de enfermidades de prevalÃncia sabidamente altas. E atà daquelas de prevalÃncia baixa, mas de consequÃncias graves. EntÃo, sem ter lido o artigo de Giuliani, reitero a expressÃo: como pode um paÃs com medicina socializada ter maior incidÃncia de morte de cÃncer de prÃstata aos 70 anos, comparado com os EUA? O caso dà o que pensar, mas eu nÃo me estenderei. Este mail veio sobretudo da vontade de lhe parabenizar, com entusiasmo, pela sua iniciativa. Um abraÃo, Josà Carvalho  On 01/15/2014 06:12 AM, amartins@usp.br
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