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RE: [ABE-L]: Re:[ABE-L]: para reflexão



Gostaria de agradecer a todos que enviaram artigos e textos, consegui montar uma biblioteca digital para estudar estatística bayesiana como a muito queria mas estava sem muito tempo para pesquisar. Guardei também os comentários pertinentes!
 
Gostaria de sugerir uma discussão sobre as novas técnicas de amostragem, principalmente as voltadas para populações de difícil acesso. Tenho particularmente dúvidas quanto aos estimadores para a técnica RDS, alguém pode me ajudar?
Obrigada!


Sandra Brignol
Estatístico-Especialista
Mestranda em Epidemiologia
Inst. Saúde Coletiva - UFBA



> From: basilio@hucff.ufrj.br
> To: lbarroso@ime.usp.br
> CC: assuncao@est.ufmg.br; abe-l@ime.usp.br
> Date: Mon, 17 Sep 2007 19:20:16 -0300
> Subject: Re: [ABE-L]: Re:[ABE-L]: para reflexão
>
> Parabens a todos nesta interessante discussão.
> Espero que continue e que a lista tenha mais participaçao de alunos e
> pesquisadores de outras areas tirando duvidas
> Basilio
> Lucia Pereira Barroso Escreveu:
>
> >
> > Renato e Carlinhos,
> >
> > As discussões têm sido bem animadas e interessantes.
> > Cabe a nós fazermos propaganda da lista da ABE e incentivarmos
> > outras pessoas a se inscreverem, eu sempre faço
> > isso.
> >
> > Um abraço
> > Lúcia
> >
> > Quoting Renato Martins Assuncao <assuncao@est.ufmg.br>:
> >
> >> Oi Lucia,
> >> obrigado pela informacao.
> >> Sinceramente, eu achava que tinha menos inscritos.
> >> Fico super feliz. Nao existem 350 pesquisadores em estatistica no Brasil.
> >> Enato estamos alcancando mais gente. Excelente.
> >> Quem sabe com esta discussao as pesoas nao ficam curiosas e
> >> juntam-se a lista, hem?
> >> Um abraco e obrigado por se dar ao trabalho de buscar
> >> os dados. Para um estatistico, eles fazem um grande diferenca....
> >>
> >> Renato
> >>
> >> -----Lucia Pereira Barroso <lbarroso@ime.usp.br> escreveu: -----
> >>
> >> Para: Renato Martins Assuncao <assuncao@est.ufmg.br>
> >> De: Lucia Pereira Barroso <lbarroso@ime.usp.br>
> >> Data: 17/09/2007 1.41
> >> cc: abe-l@ime.usp.br
> >> Assunto: Re: [ABE-L]: Re:[ABE-L]: para reflexão
> >>
> >>
> >> Renato,
> >>
> >> Segundo informações do Antonio Carlos, a lista abe-l está com 387 e-mails
> >> cadastrados. O número de assinantes é menor porque algumas pessoas têm
> >> mais do que um e-mail cadastrado.
> >>
> >> Abraços
> >> Lúcia
> >>
> >>
> >> Quoting Renato Martins Assuncao :
> >>
> >> > Oi Gauss e colegas,
> >> >
> >> > afinal que este quebra-quebra meio diabolico serviu para animar a ABE-L.
> >> > Que mais mensagens sobre historia, dicas, informacoes sobre assuntos
> >> > relacionados mas nao mainstream circulem pra valer na lsita. Assim, ela
> >> > fica mais interessante (lembrando sempre que ninguem e' obrigado
> >> > a ler todas as mensagens que circulam).
> >> >
> >> > Sobre a postagem na lista, escrevi antes, e me sinto na obrigacao
> >> > constrangida e desagradavel de opinar de novo.
> >> > Acho que nao podemos deixar intimidacoes ocorrerem mas, igualmente
> >> > importante, ninguem precisa de um curriculo LATTES bem vestido para
> >> > escrever na ABE-L. As mensagens devem ser consideradas pelo seu
> >> > conteudo, pelos argumentos, e nao por quem as envia. Nao e' preciso
> >> > credencial. Existe uma falacia de raciocinio logica bem conhecida chamada
> >> > de Ad Hominem ofensivo: Atacar um oponente numa discussao de foram
> >> > pessoal e injuriosa ao inves de responder ao argumento.
> >> >
> >> > Um colega no meu depto era diretor da Uniao Municipal de Estudantes
> >> > Secoundaristas,
> >> > em tempos heroicos e historicos de movimento estudantil (eu tambem nao
> >> > esperei muito
> >> > para comecar a cometer meus pecados...),
> >> > foi imprensado por um diretor de escola de ensino medio na frente dos
> >> demais
> >> > alunos
> >> > daquela escola: "Mas voce nao faz parte dessa escola" E ele respondeu
> >> "Entao
> >> > voce
> >> > nao tem resposta para meu argumentos". O diretor retirou-se furioso e a
> >> > escola
> >> > ovacionou meu colega, um menino de 16 anos na epoca.
> >> >
> >> > A melhor maneira de responder a um ataque Ad Hominem ofensivo na minha
> >> > opiniao
> >> > e' nao responder da mesma forma. A tentacao e' imensa mas essa resposta nao
> >> > ajuda
> >> > a adensar o debate. Nesses casos, e' melhor fechar o butequim pelo dia.
> >> >
> >> > Eu soube ontem que um colega, um dos pesquisadores mais ativos em nossa
> >> > comunidade,
> >> > nao faz parte da ABE-L. Fiquei sinceramente surpreso. E estamos preocupados
> >> > com
> >> > estudantes na ABE=L. Quantos assintantes ativos existem? Lucia, existe este
> >> > numero?
> >> > Sera' que somos apenas um bando de professores gatos-pingados escrevendo
> >> > entre si?
> >> > Talvez se fomentarmos mais o debate intelectual, a troca de
> >> > informacoes, este colega venha a se juntar a ABE-L.
> >> >
> >> > Por falar nisso, so hoje tive tempo de ver a segunda apresentacao de
> >> > Hans Roslings, o diretor do Karolisnka Institute da Suecia, um show
> >> > inacreditavel
> >> > de visualizacao de dados. Eu andei divulganfdo a apresentacaode 2006 dele.
> >> > Esta e' de 2007 e o site abaixo possui outras.
> >> > Estou em contato com eles para fazer a traducao
> >> > das apresentacaoes. Estas conferencias desse cara podem fazer pelo ensino
> >> > da estatistica o que nenhum de nos e' capaz de fazer. Vejam pra crer:
> >> >
> >> >
> >> http://www.gapminder.org/video/talks/ted-2007---the-seemingly-impossible-is-
> >> possible.html
> >> >
> >> > Voce e seus alunos nunca mais verao os dados da mesma forma depois
> >> > dessa conferencia. Uma experiencia unica.
> >> >
> >> > Ah, parece que esse cara, Hans Roslings, esteve no Brasil numa conferencia
> >> > patrocinada pelo IBGE no Rio. Alguem tem mais informacao sobre isso? So'
> >> > lamento
> >> > muitissimo nao ter estado presente. Algume esteve la'? Ele fez tambem o
> >> show
> >> > de engolir espada??
> >> >
> >> > Renato
> >> > PS: a mensagem do Carlinhos sobre o fato de que ensinamos o que acreditamos
> >>
> >> > e que quem decide o que ensinar somos nos foi um primor, hem? Fiquei
> >> perplexo
> >> > em
> >> > ver que concordava inteiramente com ele.
> >> >
> >> > -----"gausscordeiro" escreveu: -----
> >> >
> >> > Para: "abe-l"
> >> > De: "gausscordeiro"
> >> > Data: 15/09/2007 10.46
> >> > Assunto: [ABE-L]: para reflexão
> >> >
> >> > Caros,
> >> >
> >> > O mundo acadêmico das áreas de exatas antes dos anos 70
> >> > era predominantemente dominado, em primeiro lugar,
> >> > pelos matemáticos e físicos e, depois, pelos químicos.
> >> >
> >> > Com o retorno ao Brasil dos primeiros doutores em
> >> > estatística formados exterior e a criação de alguns
> >> > Departamentos de Estatística nos anos 70, o cenário em
> >> > prol da nossa área no País começou a se configurar.
> >> > Se existiram doutores em estatística no País formados no exterior antes dos
> >> > anos 70, acredito que eles foram de
> >> > menor monta para dar um impulso significativo à nossa área.
> >> >
> >> > O grande impulso da estatística no Brasil se deu ? no meu entender ? na
> >> > década de 80 -, e a criação da ABE com seus efeitos multiplicativos foi
> >> > primordial para esse processo evolutivo. A consolidação da estatística
> >> > certamente
> >> > ocorreu nos anos 90 com a ampliação dos cursos de mestrado
> >> > e doutorado.
> >> >
> >> > Não tenho receio de errar ao dizer que, atualmente, as atividades de
> >> pesquisa
> >> > em estatística (incluo aqui
> >> > obviamente probabilidade, pois não faço distinção entre
> >> > estas áreas de concentração) no Brasil competem em qualidade
> >> > com a física, matemática, química e computação (que cresceu
> >> > a passos largos nos anos 90), perdendo tão somente em
> >> > quantidade face ao menor capital humano.
> >> >
> >> > Como me julgo (sem cabotinismo), entre tantos outros,
> >> > parte integrante desse processo de crescimento, acredito
> >> > que discussões na lista eletrônica são importantes para
> >> > mostrar aos jovens estudantes o poder da estatística,
> >> > que HOJE NÃO É MAIS o patinho feio das ciências exatas
> >> > como acontecia na década de 70.
> >> >
> >> > No meu entender, todas as áreas da estatística são
> >> > importantes desde a teoria da medida e a teoria assintótica
> >> > aos métodos MCMC Bayesiano, passando pelas técnicas
> >> > intensivas como bootstrap, computação neural e a
> >> > grande variedade dos métodos estatísticos aplicados.
> >> > Ademais, com o crescimento das técnicas computacionais,
> >> > a cada dia surgem novas áreas de interesse como, por exemplo,
> >> > a teoria assintótica acoplada com a computação simbólica
> >> > que só tenderá a crescer nos próximos anos.
> >> >
> >> > Claro que todos nós temos nossas próprias preferências
> >> > e investimos nelas para termos um lugar ao sol no cenário internacional.
> >> Mas
> >> > negar a importância de qualquer uma
> >> > dessas áreas representa UM ERRO MUITO GRAVE e só colabora
> >> > para desprestigiar a estatística e o trabalho dedicado
> >> > de pessoas que têm produzido o melhor para a pesquisa
> >> > cinetífica na sua área de atuação.
> >> >
> >> > Sinto pela mensagem longa, mas nos últimos tempos a praia
> >> > não tem me fascinado. Um bom final de semana para todos.
> >> >
> >> > Cordiais saudações,
> >> > Gauss Cordeiro
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >>
> >> Lucia Pereira Barroso
> >>
> >>
> >>
> >>
> >
> > Lucia Pereira Barroso <lbarroso@ime.usp.br>


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