Caros(as)
A propósito da discussão (fértil) da lista,
gostaria de colocar uma outra abordagem, sob uma perspectiva de
Educação/Cognição.
É sabido que a metodologia inferencial de
Neyman Pearson é um processo hipotético dedutivo, baseado em
argumentos da lógica formal (modus tollens).
Os pesquisadores da área de cognição têm
comparado desempenho de indivíduos submetidos a vários testes de raciocínio
dedutivo, mostrando que nem sempre a lógica "humana" segue os
argumentos da lógica formal. Alguns experimentos mostram que seres humanos
muitas vezes falham ao serem cobrados em tarefas que exigem
raciocínios desse tipo. Isto porque apesar de as pessoas serem treinadas
para terem raciocínio lógico, parece não ser dessa forma que usam o raciocínio
no dia a dia.
Podemos aí vislumbrar motivos da grande evasão
associada aos cursos introdutórios de estatística.
Para os interessados, sugiro a leitura
de
Cognitive Psychology and its
implications - John R. Anderson, 2000 5a. ed Worth Publishers
em que um de seus
capítulos (Reasoning and Decision Making) trata desse tema e discute
o comportamento da mente humana frente ao raciocínio
Bayesiano.
Saudações, Lisbeth
Cordani
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