Excelente inciativa, Gauss.
Se separamos a probab e a estat (39 bolsas), teremos um grupo muito reduzido
de estatisticos com bolsa de produtividade (sao 26 nas minhas contas).
Fica difiicl, muito dificil, convencer um
colega recem-contratado no meu depto de que ele pode obter a bolsa.
Para isso acontecer, alguem devera' perder a bolsa que possui hoje.
Olhando a lista de contemplados atuais, isso nao parece que vai ocorrer
facilmente. Todos sao realmente produtivos e merecem a bolsa.
Se num eventual deslize algume perder, vai ficar dificil, muito dificil, recuperar.
E' obvio que o problema nao e' matematica nem a probabilidade.
Eles tem um grupo grande de excelentes pesquisadores e nao parecem
estar com "excesso" de bolsas. Acho que nos, estatisticos, e' que temos
poucas bolsas. Eu consigo listar mentalmente pelo menos umas 12 pessoas que deveriam
ter bolsas e nao possuem ou possuem de outros comites (pois desistiram de obter na
estatistica).
O nosso (estatistica) problema e' o numero pequeno de bolsas frente ao njumero de pessoas que hoje deveriam ter bolsa. Se quisermos crescer como area, precisamos aumentar o nuemro de bolsas, ou num comite proprio ou dentro do comite de matematica. Se for
dentroi do comite de matematica, devera ser feito nao retirando bolsas da matematica
ou da probab mas aumentando a cota de bolsas do comite.
O Carlinhos levantou a questao da demanda.
E' verdade. Mas acredito que qualquer um de nos consegue fazer uma
lista de pessoas produtivas que poderiam ja ter bolsa de acordo com os criterios
da maioria dos outros comites mas que ainda nao tem e que, muito provavelmente, contiunuarao sem ter bolsa.
E agora, o ponto chave: quem esta insatisfeito com a situacao atual devera'
movimentar-se, organizar a pressao politica, criar o debate na lista, etc.
Infelizmente, parece que o mais insatisfeito com o estado das coisas e' o
unico pesquisador 1A da estatistica, o unico que tem pouqissimas preocupacoes
com sua situacao pessoal do ponto de viosta de bolsa de produtividade. A
preocupacao do Gauss, e' claro, e' politica. Ele quer ver a area de estatistica
fortalecida academicamente e sendo reconhecida pelo crescimento que teve
nos utlimos 10-15 anos.
Renato Assuncao
Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Ciencias Exatas
Departamento de Estatistica
Campus Pampulha
Belo Horizonte MG 31270-901 - Brasil
assuncao@est.ufmg.br FAX: 55-31-3409-5924 PHONE: 55-31-3409-5940
http://www.est.ufmg.br/~assuncao
-----"gausscordeiro" <gausscordeiro@uol.com.br> escreveu: -----
Para: "abe-l" <abe-l@ime.usp.br>
De: "gausscordeiro" <gausscordeiro@uol.com.br>
Data: 22/04/2008 9.50
Assunto: [ABE-L]: Para reflexão
Caros Redistas,
Na estatística as decisões do dia-a-dia (em geral) se
beseiam em dados. Segue atachado uma tabela com os números
de bolsistas de produtividade de pesquisa do CNPq por
área de concentração. Essa tabela foi obtida por uma simples
contagem das bolsas vigentes no site do CNPq.
Seguindo a famosa assertiva Fisheriana "o único problema
da estatística é saber o que fazer com os dados", deixo
para os redistas uma reflexão "o que podemos inferir a
partir dos dados dessa tabela?".
Cordiais Saudações,
Gauss
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Gauss Cordeiro
( http://www.pgbiom.ufrpe.br/docentes/~gauss/ )
PhD em Estatística, Imperial College
(1982), MSc em Pesquisa Operacional, UFRJ (1976), Engenheiro
Civil, UFPE (1974) e Bacharel e Licenciado em Matemática, UNICAP (1973)