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Re: [ABE-L]: Entendendo VEJA -Re: Re: [ABE-L]: Matéria VEJA - Estatística deveria ser obrigatória?



Caros,

 

Acho que a discussão é bastante saudável e frutífera. No meu entender, os alunos de ensino médio deveriam se inteirar mais a respeito da Estatística, ao menos ficar mais esclarecidos com relação ao nosso Bacheralado. Creio que a grande maioria dos alunos do ensino médio, assim como eu em tal época, desconhece o curso (Bacharelado) em Estatística. Os que nele entram, também esse foi meu caso, o fazem "por acaso".

 

De alguma forma deveria haver maior divulgação das possbilidades (no sentido amplo da palavara) da nossa área.

 

Saudações,

 

Caio

--- Em qui, 3/7/08, Basilio de Bragança Pereira <basilio@hucff.ufrj.br> escreveu:

De: Basilio de Bragança Pereira <basilio@hucff.ufrj.br>
Assunto: [ABE-L]: Entendendo VEJA -Re: Re: [ABE-L]: Matéria VEJA - Estatística deveria ser obrigatória?
Para: "Vermelho" <vermelho2@gmail.com>
Cc: "Lori Viali" <Viali@pucrs.br>, "Rafael Bráz" <soestatistica@yahoo.com.br>, abe-l@ime.usp.br
Data: Quinta-feira, 3 de Julho de 2008, 10:42

Mais uma vez vejo que quem fez a declaracao em VEJA nao entende nada de 
estatistica .
Estatistica e metodologia de ciencia , nao tem nada a ver com ensino basico, 
nada a ver com o dia a dia das pessoas.
O que o entrevistado quis dizer , e o que os Ingleses chamam de NUMERACY, 
entender o que e media , percentagem, graficos  para poder entender jornal , 
sua conta no banco, seu aumento de salario etc.
Se Estatistica no ensino basico e ensinar media variancia ,graficos etc 
estao confundindo as coisas, e cabe a nos estatisticos exsclarecer isso.
NUMERACY ja vem sendo ensinado por matematicos, ou pelo menos tentado por 
alguns Vejam os livros do Prof Elon Lages de Lima e Prof Augusto Morgado 
para professores (se nao me engano publicados pela Soc Bras. Matematica).
Ao ensinar progressoes eles ensinam calcular juros etc
Muito mais importante seria ensinar no 2 grau , psicologia para podermos e 
sabermos conviver melhor com as idiosincrasias tipicas de cada um
Bom dia para todos e pensem no assunto.
Basilio 


Vermelho Escreveu: 

> Que bom ler as ponderações acima e ver que existe gente atenta e
preocupada
> com ensino. Não só de Estatística, mas ensino como um todo.
> É claro que ensinar técnicas estatísticas para pessoas que não são
capazes
> de formular ou refletir sobre o mundo real, não serve para nada.
> Quantos de nós já nos deparamos com alunos reclamando que os cursos
> são"muito teóricos" quando resolvemos demonstrar um resultado
simples que
> seja. Mas para que serviria a escola se não fosse para tentar passar,
pelo
> menos, um pouquinho de teoria e fundamentos?
> Quem sabe a introdução da filosofia e sociologia nos currículos do
ensino
> médio não seja bom para motivar os alunos, alguns poucos que seja, para
o
> aprendizado da estatística, que já faz parte do currículo, como foi
lembrado
> nesta lista.
> Abraços, 
> 
> 
> 2008/7/2 Lori Viali <Viali@pucrs.br>: 
> 
>>   Pessoal
>>    Estatística e Probabilidade já fazem parte do currículo de
matemática do
>> ensino fundamental e médio desde 1998 quando foram lançados os PCN
>> (Parâmetros Currículares Nacionais). O problema é que as diretrizes
>> curriculares dos cursos de matemática não andaram na mesma direção
e não
>> colocam Estatística e Probabilidade com áreas ou disciplinas
obrigatórias
>> nos cursos de Licenciatura em Matemática. Assim existe um problema
sério de
>> formação de pessoal habilitado a lecionar essas disciplinas.
>>   Geralmente os cursos de licenciatura em Matemática oferecem uma
>> disciplina de Estatística ou Probabilidade nos currículos de
Matemática que
>> normalmente é compartilhada com outros cursos da área, em geral, as
>> Engenharias. Assim o professor de Matemática não se sente preparado
para
>> lecionar essas disciplinas e elas acabam sendo ignoradas.
>>    Fazendo uma análise dos livros do ensino fundamental e
principalmente do
>> médio pode-se perceber que nem todas ainda se adaptaram a lei e os
que o
>> fizeram colocam geralmente a Probabilidade e principalmente a
Estatística
>> como o último capítulo, mostrando que aquilo foi colocado ali apenas
para
>> não perder espaço no mercado e os textos acabarem sendo rejeitados
nas
>> compras do governo para as escolas públicas.
>>    Como não existem cursos de licencitatura em Estatística e os
formados em
>> Matemática na maioria (pesquisas comprovam) não se sentem em
condições de
>> lecionar essas disciplinas tem-se a impressão de que elas, de fato,
não
>> fazem parte do currículo do ensino fundamental e médio, mas elas
estão lá
>> numa proporção bem maior até do que se poderia almejar.
>>    Fazer lei é fácil o difícil é habilitar professores para
desempenharem a
>> tarefa com competência. Considerando que 30% dos professoes que
lecionam
>> Matemática no Brasil não tem formação na área e os que tem
praticamente não
>> tomam contato com a Estatística e a Probabilidade temos ainda um
longo
>> caminho a percorrer até a almejada literácia estatística dos
egressos do
>> ensino médio. 
>>
>> Prof. Lorí Viali
>> UFRGS 
>>
>> P.S.: No Sinape deverá sair um artigo sobre esse assunto onde fiz um
>> levantamento da situação dos currículos de Lic. em Matemática em
relação a
>> formação na área de Prob. e Estatística. Adianto que dos 125
cursos
>> examinados a carga horária média dedicada as duas disciplinas está
em torno
>> de 2,4% do total de horas do curso que sobre para 2,7% se for
incluído a
>> Combinatória. 
>>
>>
>> ------------------------------
>> *De:* Rafael Bráz [mailto:soestatistica@yahoo.com.br]
>> *Enviada:* qua 7/2/2008 12:25
>> *Para:* abe-l@ime.usp.br
>> *Assunto:* Re: [ABE-L]: Matéria VEJA - Estatística deveria ser
>> obrigatória? 
>>
>> Caros Redistas, 
>>
>> Li as mensagens enviadas para a rede e gostei de ler o ponto de vista
de
>> cada um. 
>>
>> Agora um ponto a ser levantado, não vejo porque as perguntas
relacionadas
>> ao texto de *Gustavo Ioschp* ser direcionado a mim . Em momento algum
eu
>> concordei ou discordei do que foi levantado pelo autor.  Eu apenas
disse que
>> achei o texto muito interessante, e achei mesmo. 
>>
>> Eu concordo com várias passagens do texto, e também discordo de
algumas
>> outras passagens. 
>>
>> No momento, se alguém me perguntasse se eu gostaria que a disciplina
>> Estatística fosse obrigatória no ensino médio... Minha resposta
seria SIM.
>> Mas provavelmente a inclusão desta disciplina teria um peso,  pois
acredito
>> que a carga horária não iria alterar para a inclusão de uma outra
>> disciplina, assim, teria que pensar se valeria a pena. 
>>
>> Algumas perguntas teriam que ser respondidas. 
>>
>> Qual seria a disciplina que iria ter uma menor carga horária?
>> É para decidir entre Estatística, Psicologia, Filosofia ou outra? 
>>
>> abraços 
>>
>> Rafael Bráz A. Farias 
>>
>> 
>>
>> 
>>
>> 
>>
>> 
>>
>> *Jose Carvalho <carvalho@statistika.com.br>* escreveu: 
>>
>> Maravilha!!! Chegamos ao "coul de sac". Nada de cultura,
somente
>> materias "práticas". Estatística é melhor do que
filosofia, como matéria de 
>>
>> ginasial? Por que uma e não a outra? 
>>
>> O ensino já é isso mesmo. Formamos gente "prática", sem
cultura. Nada de
>> português, ora bolas! O ginasiano sabe falar, não é? Para que
regras
>> gramaticais? Para que ler Camões? Shakespeare, nem pensar. Música:
>> Xitãozinho
>> e Xororó bastam; para que Mozart? 
>>
>> O estatístico pode falar em coeficiente de achatamento. Para que
"curtose"? 
>>
>> É... mas a conseqüência de falta de cultura é a incapacidade de
formular
>> modelos, de entender processos físicos, de acompanhar nomes da
medicina, e
>> por aí vai. 
>>
>> É... "smalltalk" vai ser nossa língua. Ela basta,
"companhero"! 
>>
>> Triste... Seriamente - eu ficaria com português, com várias línguas
>> estrangeiras, com filosofia, com história, com muita física,
química,
>> biologia e matemática. E, claro, por que não, até com estatística.
Ah, não
>> esqueçam do latim. Grego, quem sabe? Como dizia Paulo Francis,
daquele
>> jeito
>> arrogante, rabugento e, de seu modo, simpático, "cultura não
ofende a
>> ninguém". 
>>
>> Rafael, esse trecho é interessante, mesmo. O apelo ao ensino da
estatística
>> é
>> interessante. Mas nem caberia discussão sobre ensinar filosofia e
>> sociologia?
>> Questão: há professores? O curso será um mero meio de doutrinar, de
ensinar 
>>
>> um "pensamento" político? Mas esses são problemas e
aberrações. Em tese,
>> sim,
>> vamos ensinar filosofia. 
>>
>> On Tuesday 01 July 2008 23:55:22 Rafael Bráz wrote:
>> > Caros,
>> >
>> > Hoje me deparei com um texto muito interessante quando visitei o
sitio da
>> > UOL, nele encontra-se uma matéria intitulada de " Para que
filosofia e
>> > sociologia obrigatórias? ".
>> >
>> > Neste e-mail coloquei um título com o nome Estatística, pois é
sobre ela
>> > que fala realmente a matéria. O texto fala sobre a introdução
de
>> filosofia
>> > e sociologia no currículo, quando devia-se realmente incluir a
>> estatística
>> > .
>> >
>> > Abaixo algumas frase retiradas do texto.
>> >
>> > "Se fosse para incluir uma nova disciplina
>> > em nosso currículo, adoraria que fosse
>> > estatística."
>> >
>> > "Sem uma comprovação empírica, qualquer
>> > pensamento é apenas uma tese."
>> >
>> > "hoje vejo que a matéria mais importante é
>> > estatística." --------
>> > Link da página
>> >
>> > http://veja.abril.uol.com.br/gustavo_ioschpe/notas_300608.shtml
>> > ------------
>> > Texto completo abaixo:
>> > --
>> > Notas
>> > Errar é humanas
>> >
>> > Eu só descobri que não entendia nada de
>> > matemática quando conversava com um colega
>> > russo, no mestrado, sobre o assunto. Aquilo que pra
>> > mim exigia um grande esforço mental, de montagem
>> > de equações e de tentativa de operações
>> > algébricas, para ele era visivelmente algo automático,
>> > instintivo, como a construção de uma frase
>> > em sua língua natal. Não sei exatamente como os
>> > russos ou os asiáticos ensinam a matemática, mas
>> > hoje entendo por que o nosso ensino é tão fraco.
>> > No Brasil, não se ensina matemática. Se ensina a
>> > resolução de problemas matemáticos. Nossas escolas explicam a
mecânica da
>> > coisa. Pra somar e subtrair, você "passa um pra
>> > lá", "tira um de lá" e
>> > pronto, está aí o resultado. Multiplicação é
>> > simples: basta decorar a tabuada e, para números
>> > maiores, adicionar a mecânica da adição. A
>> > divisão é também uma questão quase geográfica:
>> > coloque o divisor aqui, o dividendo ali, na
>> > "cadeirinha", puxe a tabuada da memória e vá
>> > seguindo até que se encontre o resultado e o
>> > "resto". Trigonometria é um exercício de
>> > decoreba de fórmulas e ângulos. Geometria é como
>> > se fosse um quebra-cabeça com algumas peças
>> > faltando: basta saber que a soma dos ângulos de um triângulo é
180 graus,
>> > ou o teorema de Pitágoras ou a fórmula do raio
>> > de uma circunferência para se resolver todo e
>> > qualquer problema. Os problemas costumam ser de
>> > uma inutilidade total, mais na linha de "um
>> > círculo inscrito em um quadrado de lados..." do
>> > que "para colocar uma pizza em uma caixa
>> > quadrada...". O problema é fundamentalmente filosófico,
>> > epistemológico: a maioria das pessoas entende
>> > a matemática como uma ferramenta que precisamos
>> > dominar para resolver alguns problemas do cotidiano.
>> > Mas a matemática não é isso. A matemática
>> > é uma linguagem que descreve o mundo. Todo o
>> > mundo físico é traduzível em números, com
>> > acuidade muito maior do que a descrição feita
>> > por palavras. Além disso, a matemática é a
>> > árvore da qual brotam os frutos das ciências
>> > exatas: física, química, biologia, estatística,
>> > engenharia, medicina - nada disso seria possível
>> > sem a matemática.
>> >
>> > Eu só fui descobrir isso quando já estava no
>> > mestrado. De tudo que estudei na vida - e acabei
>> > estudando, na faculdade, história, ciência
>> > política, psicologia, sociologia, economia, geologia,
>> > marketing, administração, contabilidade,
>> > crítica literária, filosofia e outras que nem me
>> > lembro mais, não apenas por desejo e curiosidade
>> > próprias, mas porque o sistema americano impõe
>> > essa multidisciplinaridade - hoje vejo que a
>> > matéria mais importante é estatística. Achava a
>> > matéria um porre quando a cursei, no primeiro
>> > ano. O que é natural, aliás: aos 18 anos, o
>> > cérebro humano está demasiadamente encharcado de
>> > hormônios para que os pensamentos possam nadar. Agora vejo que a
>> > estatística é a base de tudo, é o que
>> > possibilita a distinção entre a opinião e o
>> > fato, a aparência e a realidade (as "formas"
>> > platônicas). Sem estatística não
>> > pode haver ciência exata nem ciência social.
>> > Cada vez mais entendemos que comportamentos que antes
>> > podiam ser debatidos apenas por filósofos, romancistas
>> > e poetas agora são explicáveis através
>> > da aplicação rigorosa de métodos estatísticos.
>> > É claro que a estatística não responde as
>> > perguntas fundamentais da existência - como
>> > viver a boa vida? - mas tampouco o faz a filosofia,
>> > com a agravante que uma filosofia desprovida de estatística
>> > é apenas um teatro para o duelo de visões
>> > antagônicas e insubstanciadas, com resultados
>> > potencialmente nocivos. "Errar é humanas",
>> > disse um professor de história da arte da Unicamp
>> > que me acompanhava em um debate anos atrás, numa
>> > daquelas manifestações de auto-ironia que não
>> > têm sinceridade nenhuma. Não, errar não é
>> > humanas. Há muito acerto - e muito erro -
>> > naquilo que se produz nas humanas. O difícil,
>> > sem o auxílio da estatística, é separar o joio
>> > do trigo. Não é que errar seja humanas, é que a
>> > convicção do acerto só pode vir com a ajuda das
>> > exatas. Sem uma comprovação empírica, qualquer
>> > pensamento é apenas uma tese. Os filósofos
>> > e historiadores que me lêem deve estar nauseados,
>> > mas mal sabem eles que esse axioma os cerca em todo
>> > lugar. Os remédios que eles tomam quando estão
>> > doentes só são aprovados ao passar por
>> > um processo estatístico que os separe de um placebo
>> > ineficaz. Todos os processos produtivos/industriais
>> > que geram os bens que consumimos são calibrados
>> > e controlados por ferramentas estatísticas de
>> > controle de qualidade. As peças dos carros que
>> > dirigimos são submetidas a testes estatísticos
>> > que asseguram sua confiabilidade. O computador no qual
>> > você lê esse artigo só existe por uma ferramenta estatística
>> > que determina a sua eficiência. A civilização
>> > moderna não é possível sem a estatística.
>> > E, ainda assim, está na moda praguejar contra
>> > números. Até professores renomados, como
>> > esse da Unicamp, podem falar bobagens como "os
>> > números são criações humanas e, como tal,
>> > têm uma intencionalidade" e se sentir bem, como
>> > se não estivessem cometendo um crime
>> > intelectual. Essas idéias me vêm à mente quando
>> > vejo que filosofia e sociologia foram incluídas
>> > como matérias obrigatórias no currículo do
>> > ensino médio. Veja só: nosso sistema educacional
>> > é um fracasso tão retumbante que, na última medição em que o
>> > desempenho dos alunos foi dividido em níveis,
>> > o SAEB de 2003 apontou que 55% dos alunos da quarta
>> > série estavam em situação crítica ou
>> > muito crítica em leitura, o que quer dizer que
>> > eram praticamente analfabetos. A maioria dos alunos
>> > que faz a prova de Matemática no SAEB acha que
>> > "3/4" é 3,4, e não 0,75. Não entendem nem a
>> > notação de uma fração. Achar que esses
>> > professores, com essa qualidade, conseguirão
>> > ensinar filosofia e sociologia a esses alunos é
>> > o que os ingleses chamam de wishful thinking, um
>> > otimismo despropositado. No primeiro semestre da faculdade, li um
texto
>> > muito bom de Paulo Freire, em que ele dizia que
>> > era preciso read the word to read the world (ler
>> > a palavra para ler o mundo). Não sei se ele o
>> > escreveu em inglês ou se a tradução foi
>> > especialmente fortuita, mas o enunciado é
>> > verdadeiro: é impossível entender a complexidade
>> > do mundo se você não sabe ler. É impossível
>> > estudar filosofia se você não sabe ler. Essas
>> > aulas serão apenas uma maneira mais escancarada
>> > de se praticar o doutrinamento do marxismo
>> > rastaquera que impera em nossas escolas. Eu
>> > particularmente ficaria muito contente se os
>> > nossos alunos saíssem do ensino médio ignorantes de filosofia e
>> sociologia,
>> > mas conseguindo ler um texto e entendendo-o,
>> > para que tomassem suas próprias conclusões
>> > filosóficas ao lerem seus próprios livros. E se
>> > fosse para incluir uma nova disciplina em nosso
>> > currículo, adoraria que fosse estatística. A
>> > maioria dos alunos a detestaria e aprenderia
>> > muito pouco, mas talvez uma minoria conseguisse
>> > extrair daí o ferramental que lhe permitiria
>> > julgar, com a sua própria racionalidade, a
>> > veracidade das teorias com que são bombardeados
>> > na escola, nas ruas, na mídia. O que de melhor
>> > pode haver no processo educacional do que a
>> > capacidade de não apenas instigar a capacidade
>> > de questionamento dos alunos, mas também dar-lhes
>> > o instrumental que lhes permitirá solucionar
>> > esses próprios questionamentos sozinhos?
>> >
------------------------------------------------------------------- Ainda
>> > números
>> >
>> >
>> > Para quem gosta de números e, mais ainda, para
>> > quem não gosta, vale a pena ver o filme Quebrando
>> > a Banca (assista a crítica do filme no
>> > vídeo abaixo), que conta a história verídica de
>> > alunos do MIT que se aproveitam da estatística
>> > (mais especificamente o ramo da probabilidade)
>> > para encontrar uma maneira honesta de derrotar o
>> > cassino no jogo de blackjack e ganhar milhões de
>> > dólares no processo. O filme saiu de cartaz há
>> > pouco em São Paulo, então deve chegar às
>> > locadoras em breve. Recomendado para todos os
>> > professores de matemática que não conseguem
>> > fazer seus alunos se interessarem pela matéria.
>> > Quem gostou do filme gostará ainda mais do livro
>> > que lhe deu origem, Bringing Down the House, de
>> > Ben Mezrich (Quebrando a Banca, na tradução
>> > brasileira, da Companhia das Letras). Outro bom
>> > (e pequeno) livro para aqueles que querem gostar
>> > de números é Fermat's Last Theorem, de Amir
>> > Aczel (que eu saiba, inédito em português. Não
>> > confundir com O Último Teorema de Fermat, de
>> > Simon Singh).
>> >
>>
---------------------------------------------------------------------------
>> >------------------------
>> >
>> >
>> > Abs
>> >
>> > Rafael Bráz
>> > http://www.ime.usp.br/~rfarias
<http://www.ime.usp.br/%7Erfarias>
>> >
>> >
>> > ---------------------------------
>> > Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo
com a sua
>> > cara @ymail.com ou @rocketmail.com. 
>>
>> 
>>
>> --
>> José F. de Carvalho, PhD
>> Statistika Consultoria
>> +55-19-3236-7537 
>>
>>
>>  ------------------------------
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novo<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addresses>com
a sua cara @
>> ymail.com ou @rocketmail.com. 
>>
>  
> 
> 
> -- 
> Vermelho
> F.: (21) 2501 2332 - casa
> 2142 0473 - IBGE


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