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Fwd: [ABE-L]: Re:[ABE-L]: Nota Zero!



Caros Redistas,

Â

AgradeÃo ao FÃbio Prates a correÃÃo que foram 3000 professores que

tiraram nota zero e nÃo os 1500 que citei no meu email à lista. Eu peguei

o 1500 da Veja de 4 de marÃo (pÃgina 122). Bom saber que

o FÃbio pensa igual a mim em relaÃÃo à pÃs-graduaÃÃo global

no PaÃs, salvo uma minoria de cursos realmente eficientes e

comprometidos com os reais valores acadÃmicos.

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Gostaria de enfatizar que se hoje temos uma pÃs-graduaÃÃo de EstatÃstica

(com mais 30 anos de doutorado) no IME-USP de grande respeito

internacional à porque ela foi construÃda ao longo de todos esses

anos dentro dos valores de competÃncia, eficiÃncia e disciplina,

tÃo ausentes da grande maioria das outras pÃs do PaÃs.

Tenho certeza que as pÃs em EstatÃstica que estÃo no CA

de MatemÃtica da CAPES se espelham neste modelo.

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Boa noite a todos,


Gauss Cordeiro

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"O Ãnico lugar no mundo onde o sucesso vem antes do trabalho à no dicionÃrio" (Vidal Sasson)

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Em 02/03/2009 15:25, Vermelho escreveu:


Estou encaminhando esta nota a lista, pois enviei-a anteriormente apenas para o Renato.

---------- Forwarded message ----------
From: Vermelho <vermelho2@gmail.com>
Date: 2009/3/2
Subject: Re: [ABE-L]: Re:[ABE-L]: Nota Zero!
To: Renato Martins Assuncao <assuncao@est.ufmg.br>


Acho que està na hora de investir nos concursos para nÃvel de mestrado, investindo na formaÃÃo de pesquisadores dentro da universidade.
Se esperarmos a formaÃÃo de doutores podemos perder o bonde e encher nossas escolas de doutores nÃo muito bem formados. Doutores de outras Ãreas que aproveitam brechas nos concursos e "tomam" as vagas.
à preferÃvel um bom mestre que poderà vir a ser um Ãtimo doutor em alguns anos que um mau doutor hoje.

AbraÃos.

2009/3/1 Renato Martins Assuncao <assuncao@est.ufmg.br>

Gauss,

a noticia da nota zero e' realmente lamentavel.
Quero apenas manifestar minha discordancia de que a estatistica esteja incluida
entre as areas em que os programs de pos-graduacao sejam faz de conta e estao
infestadas de professores improdutivos. Nao sei sobre as outras areas que voce
lista (sei de outras areas, mas nao dessas). Mas quanto a estatistica, nossos
programas tem sido avaliados duramente pela CAPES. Mesmo aqueles programas que
possuem um corpo produtivo estao lutando com dificuldades para subir no ranking
da CAPES. Na minha opiniao, se ainda existe algum programa com muitos professores
improdutivos, ele nao sobrevivera' mais uma rodada de avaliacao da CAPES na
area de estatistica.Â

Mas temos problemas serio: uma baixa capacidade de atrair alunos
para o douotrado e para a vida academica. Os concursos para professores
adjuntos estao por toda parte e nao se conseguem candidatos.

RenatoÂAssunÃÃo
UniversidadeÂFederalÂdeÂMinasÂGeraisÂÂÂÂÂ
InstitutoÂdeÂCienciasÂExatas
DepartamentoÂdeÂEstatisticaÂÂ
CampusÂPampulha
BeloÂHorizonteÂMGÂ31270-901Â-ÂBrasilÂ
assuncao@est.ufmg.br
FAX:Â55-31-3409-5924ÂÂPHONE:Â55-31-3409-5940ÂÂÂÂÂÂÂ
http://www.est.ufmg.br/~assuncao

-----gausscordeiro <gausscordeiro@uol.com.br> escreveu: -----

Para: abe-l@ime.usp.br
De: gausscordeiro <gausscordeiro@uol.com.br>
Data: 01/03/2009 15.22
cc: gausscordeiro@uol.com.br
Assunto: [ABE-L]: Nota Zero!

Â

Caros Redistas,

Â

Exatos 1500 professsores temporÃrios da rede pÃblica tiraram nota zero em exame realizado

em dezembro passado pela Secretaria de EducaÃÃo de SÃo Paulo para avaliar a competÃncia

desses mestres. Esses professores nÃo acertaram nenhuma das 25 questÃes formuladas.

O pior à que continuarÃo ministrando aulas graÃas ao corporativismo reinante.

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Esse ocorrido, entretanto, nÃo à um fato isolado e mostra a crise nacional que

assola (hà muito tempo) o ensino bÃsico e, por extensÃo, os ensinos superior e

de pÃs-graduaÃÃo nas nossas universidades.

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InÃmeros cursos de pÃs-graduaÃÃo das universidades federais tÃm baixÃssima

produÃÃo cientÃfica, sÃo de pÃssima qualidade e nÃo formam os alunos adequadamente.

à um verdadeiro faz de conta, em que professores que nunca publicaram artigos em

periÃdicos internacionais posam de cientistas. A situaÃÃo sà nÃo à pior, face ao nÃmero

(ainda muito reduzido) de pesquisadores realmente ativos coexistindo com aqueles professores

que nada produzem, sà atrapalham pois se dedicam integralmente Ãs atividades de

polÃtica universitÃria e do toma-lÃ-da-cÃ.

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Um dos maiores flagelos desses cursos à o gigantismo que nÃo possibilita distinguir

aqueles cientistas que produzem conhecimento (no sentido amplo do termo) daqueles que

apenas reinam num absoluto nivelamento burocrÃtico.

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Cabe a nÃs educadores comprometidos com os reais valores acadÃmicos de competÃncia

e disciplina tentar lutar contra o grande caos que assola esses cursos de pÃs-graduaÃÃo (engenharia

de produÃÃo, estatÃstica, matemÃtica, entre outros, aqui incluÃdos) para que nossas futuras geraÃÃes

de pesquisadores nÃo corram o risco de serem aniquiladas.

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Ãqueles que participarÃo da XI EMR, que iniciarà amanhà em Recife, podem

estar certos que teremos um evento de excelente nÃvel acadÃmico, nada a dever a

eventos similares realizados no exterior, pois foi concebido por uma comissÃo cinetÃfica

composta por verdadeiros cientistas como acima delineados.

Â

Bom domingo para todos,

Â

Gauss Cordeiro

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"O Ãnico lugar no mundo onde o sucesso vem antes do trabalho à no dicionÃrio" (Vidal Sasson)

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Vermelho
F.: (21) 2501 2332 - casa
2142 0473 - IBGE



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Vermelho
F.: (21) 2501 2332 - casa
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