[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico] [Índice de assunto]

Mais pontos...




Caros Redistas,

As colocações do José Carvalho são esclarecedoras. Como muito bem
enfatiza a reportagem de Veja dessa semana sobre o WolframAlpha
(pág 148), colocada ontem na nossa rede pelo Francisco Cribari,
esse site de buscas veio para ficar, pois estará em contínuo
desenvolvimento. Oxalá os 50000 modelos matemáticos de hoje, em que o
WolframAlpha está baseado, se transforme em 50000^2 modelos em pouco
tempo.

Eu realmente não conheço o Sr. Mercado da estatística brasileira,
estou até fora do Sul Maravilha, e todas as minhas colocações na
rede são muito mais relativas ao mundo acadêmico. Neste mundo, eu
me considero bem inserido.

Entretanto, gostaria de relembrar que há alguns meses circulou na
rede uma lista das profissões mais importantes nos EUA e a
estatística ocupava numa boa posição privilegiada (3o lugar),
atrás da matemática e biologia. Claro, que no nosso País, o
comportamento é muito diferente. No Brasil, o Sr. Mercado pondera
melhor e requisita mais engenheiros e profissionais da computação com conhecimentos de estatística computacional do que os estatísticos.
Isso é pura verdade!

Voltando ao meu mundo (100% acadêmico), no meu entender, um problema
que penaliza a pós-graduação na nossa área (probabilidade e estatística)
bem como a da matemática é a restrição de que o número de periódicos
A1 e A2 do Qualis da CAPES deve corresponder no máximo a 25% do total
de periódicos da área. Essa proporção não deveria ser constante para
todas as áreas mas deveria depender do perfil da área.

Como em muitas outras áreas (administração, economia, sociologia,
agrárias...) existem muitos periódicos nacionais, o contingente de
periódicos nos níveis A1 e A2 é muito maior do que nas áreas de
estatística e probabilidade. Os pesquisadores das nossas áreas
são, então, penalizados!

Cordiais Saudações,

Gauss