Caros,Acho muito difícil divulgar o potencial da estatística para outras áreas quando nos currículos destas áreas, tais como engenharias, biologia e outras, o pouco conteúdo de estatística que é ministrado tem sido dado de forma diluída em algumas disciplinas destes curso, isso tem ocorrido com algumas engenhas ao ministrarem disciplinas de confiabilidade e controle de qualidade.
Como resultado se ver fragmento de estatística ministrada para esses estudantes, em geral de forma superficial e por professores que mal conhecem meia dúzia de distribuições e nem, seque sabe fazer um teste t para comparação de duas médias.
Um caminho que acho interessante seria promover, para estudantes e profissionais destas diferentes áreas, palestras e apresentações de aplicações da estatística de bom nível aos problemas destas áreas (porém com uma visão mais aplicada do que teórica).
Mas acho que a estatística no Brasil ainda é muito jovem, e precisamos nos preocupar muito mais com a qualidade dos bacharelados e
mestrados antes de pensarmos em outras áreas. Abs. Marinho Silvia Emiko Shimakura escreveu:
Hedibert, penso que temos que nos unir para que a Estatística no Brasil enquanto conhecimento/área/profissão como um todo possa ter sua importância reconhecida e admirada. Acredito que todos que fazem uso da Estatística (com ou sem carteirinha) gostariam de receber um olhar de admiração e não de espanto ou de interrogação ao citar sua profissão. Nós da área sabemos o quanto somos "sexies" :-) Auto-estima não nos falta...mas o mundo não sabe disso. Volto a dizer...precisamos mesmo de um bom marketeiro. Abs, SilviaPorque nao fazer isso sem o conre? Pelo que me lembro o conre exigia que somente estatisticos fizessem estatistica. Tomara que tenham mudado, mas minha priori e' pouco credula nessa direcao. Abs, Hedibert On Jun 1, 2009, at 11:58 AM, "Silvia Emiko Shimakura" <silvia.shimakura@ufpr.br > wrote:Caros redistas, como todos nós sabemos atrair bons alunos para a graduação em EstatÃstica não é exatamente uma missão fácil. Penso que muito dessa dificuldade pode ser explicada pela falta de informação da sociedade em geral sobre q uais são as competências deste profissional. Ninguém tem dúvida do que pode fazer um médico, um advogado, um engenheiro, mas quantos sabem o que faz um EstatÃstico? Minha sugestão é que a ABE lidere juntamente com o CONRE um movimen to AMPLO de divulgação das áreas de atuação de um profissional de EstatÃstica. Porque não torná-la uma profissão "sexy" já que é isso mesmo que ela é? Se até o Lula tem seu marketeiro por quê não a EstatÃstica? Silvia -- Profa. Silvia Shimakura, PhD Laboratório de EstatÃstica e Geoinformação Universidade Federal do Paraná