Caros Redistas,
Seguindo os emails do Pedro e do Júlio Stern, eu
geralmente não aprecio as posições das associações
docentes ("cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça"),
mas os pontos do editorial da ADUSP merecem alguma reflexão.
Entendo que deveria haver uma boa compensação salarial
por publicações. Publicar não é fácil e aqueles que ensinam
duas turmas por semestre (como eu) se dedicam (também como
eu) à pesquisa nos finais de semana (em detrimento à família).
Tem que sobrar para alguém! Os pesquisadores fazem isso
geralmente por amor à ciência e/ou puro diletantismo.
A FGV retribui financeiramente por artigo publicado em periódico
internacional (cerca de US$ 2000?). Alguma universidade do Chile,
também, adota esse procedimento. Por que não recompensar
aqueles que mais trabalham e, portanto, usualmente mais
publicam. Até no contexto
daquelas "garotas chamadas de
programa" o lema é ralar: ganham por programa e não por
mês...
Por que não implantar uma compensação salarial anual por
artigo publicado nas universidades públicas do Brasil?
Nunca presenciei nenhuma associação docente fazer uma
proposta neste sentido. Aqueles que pesquisam recebem
o mesmo salário que seus pares, muitos dos quais apenas
hibernam, muito mal ensinam e/ou adotam a universidade
como um "bico a mais".
Boa noite,
Gauss
Quoting Julio Stern <
jmstern@hotmail.com>:
>
>
> Pedro, e demais redistas:
>
> Realmente, o tema eh quente.
> Nao gosto muito da abordagem da ADUSP,
> mas contribuo para o debate com um
> artigo recente da SIAM.
>
> ---Julio
(Stern)
>
>> Date: Mon, 14 Dec 2009 15:31:55 -0200
>> From:
pam@ime.usp.br>> To:
abe-l@ime.usp.br
>> Subject: [ABE-L]: produtivismo
>>
>>
>> Pedro Morettin <
pam@ime.usp.br>
>>
>>
>> Um tema para reflexão está em
>>
>>
>>
www.adusp.org.br/produtivismo.
>>
>>
>> Pedro
>
> _________________________________________________________________
> Hotmail: Trusted email with Microsoft's powerful SPAM protection.
>
http://clk.atdmt.com/GBL/go/177141664/direct/01/