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Re: [ABE-L]: Deu na Folha Online



Caros Redistas,

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Existe uma parcela (diria pequena) de professores nas universidades federais

que sÃo DE mas mantÃm atividades profissionais remuneradas fora da

universidade sem problemas maiores.

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Isso ocorre com maior freqÃÃncia nas Ãreas mÃdica, jurÃdica, engenharia e

administraÃÃo e nÃo à um privilÃgio isolado da UNIFESP.

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Cordiais SaudaÃÃes,

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Gauss





"Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas nÃo se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.


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Em 21/12/2010 14:24, Francisco Cribari < cribari@gmail.com > escreveu:
Fonte:Âhttp://www1.folha.uol.com.br/saber/848882-docentes-da-unifesp-sao-acusados-de-burlar-exclusividade.shtml


21/12/2010Â-Â09h25

Docentes da Unifesp sÃo acusados de burlar exclusividade

LAURA CAPRIGLIONE
DE SÃO PAULO

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Vinte docentes da Unifesp (Universidade Federal de SÃo Paulo) foram acusados pelo MinistÃrio PÃblico Federal de improbidade, enriquecimento ilÃcito, dilapidaÃÃo de patrimÃnio pÃblico e atentado aos princÃpios da administraÃÃo pÃblica.

FiscalizaÃÃo do Tribunal de Contas jà havia apontado os 20 professores como violadores do regime de dedicaÃÃo exclusiva 'ao qual voluntariamente aderiram'.

Basicamente, a universidade possui trÃs regimes de trabalho: 1) dedicaÃÃo exclusiva; 2) 40 horas semanais sem exclusividade; 3) tempo parcial de 20 horas. Pelo compromisso que impÃe, o regime de dedicaÃÃo exclusiva prevà remuneraÃÃo maior. Atividade envolvendo outros recebimentos precisam ser autorizadas pela universidade.

Entre as acusaÃÃes contra professores, hà a de manter consultÃrios particulares, lecionar em outras instituiÃÃes e gerir ÃrgÃos de saÃde externos à Unifesp.

Ainda segundo as acusaÃÃes, nove docentes, alÃm de violar a exclusividade, se dedicavam à gerÃncia, administraÃÃo ou representaÃÃo tÃcnica de sociedades comerciais, o que à vedado pelo Estatuto do Servidor Federal.

Os procuradores da RepÃblica Sergio Gardenghi Suiama e SÃnia Maria Curvelo pedem que os professores sejam condenados a ressarcir o dano apurado, a perder o cargo de docentes da Unifesp, à suspensÃo dos direitos polÃticos por atà dez anos, a pagar multa de atà trÃs vezes o valor da vantagem indevidamente recebida.

Pedem tambÃm que os acusados sejam proibidos de fazer contratos com o poder pÃblico durante o prazo de dez anos.

A Procuradoria avalia que o prejuÃzo ao erÃrio envolvido nas trÃs aÃÃes seja da ordem de R$ 1,4 milhÃo.

APURAÃÃO

Em nota, a Unifesp afirmou que 'nÃo pode ser responsabilizada por atos pessoais de seus servidores, que devem seguir a legislaÃÃo pertinente aos servidores pÃblicos federais, o Estatuto do FuncionÃrio PÃblico, cujo acesso e consulta à livre a qualquer cidadÃo'.

Segundo a universidade, 'nenhum dos 20 professores solicitou prÃvia autorizaÃÃo' para exercer atividades remuneradas extracampus.

A Unifesp informa ainda ter aberto processos administrativos disciplinares para apuraÃÃo dos fatos.

Os docentes ainda poderÃo contestar as acusaÃÃes.

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