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Re: [ABE-L]: Capital equivalente a 7% (outra forma)



Caro ZÃ,

Outra forma mais evidente de entender o que se esconde por trÃs daquele 7% do meu email.

O PIB per capita brasileiro em 2010 foi cerca de US$ 9188. Se, por hipÃtese, aquele capital acumulado dos 30 brasileiros mais ricos, fosse distribuÃdo pela nossa populaÃÃo (estimada em 200 milhÃes de indivÃduos), haveria um incremento no PIB per capita de quase 72%, ou seja, passaria para US$ 15758. Esse fato de per si colocaria o Brasil na 42Â posiÃÃo no ranking mundial dessa variÃvel (ainda inferior a Portugal, Trinidad Tobago, EstÃnia e Taiwan) mas distante de sua medÃocre 63Â posiÃÃo atual.

Pensava que encontraria vocà amanhà em Fortaleza!

Cordiais SaudaÃÃes,

Gauss

Â

"There is no branch of mathematics, however abstract, which may not some day be applied to phenomena of the real world" (Lobachevsky).



Â




Em 11/03/2011 14:26, Jose Carvalho < carvalho@statistika.com.br > escreveu:
Caro Gauss:

A conta està certa. Mas nÃo se pode comparar CAPITAL com o produto (PIB) de um
ano. O capital pode advir de uma acumulaÃÃo muito longa, daà a cifra 7% Ã
enganosa.

Cada um de nÃs, V. e eu, pode ter acumulado muito mais do que nosso rendimento
em qualquer ano. Assim deveria ser, na idade em que estamos. NÃo vamos
concluir que inventamos esses capitais!

De todo modo, a desigualdade existe e à pronunciada. Hà meios de medi-la
adequadamente.

Abs

ZÃ C.

On Friday 11 March 2011 11:43:53 gausscordeiro wrote:
> Caros Redistas,
>
> Os 30 brasileiros mais ricos, juntos, contam com uma fortuna de US$ 131,4
> bilhÃes segundo a recente lista da FORBES. O PIB brasileiro, em 2010,
> totalizou R$ 3,675 trilhÃes. Nestes termos, esse s 30 mais ricos acumulam
> um capital equivalente a cerca de 7% de todos os bens e serviÃos
> produzidos pelo Brasil, neste ano, incluindo os seus prÃprios. O nosso
> mundo à mesmo muito desigual!
> Cordiais SaudaÃÃes,
> Gauss
>
>
>
>
>
> "There is no branch of mathematics, however abstract, which may not some
> day be applied to phenomena of the real world" (Lobachevsky).