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Pontos do Paulinho e do Francisco



Caros Paulinho, Francisco e demais redistas,

Infelizmente, eu não sei responder com precisão a indagação do Paulinho.
Acho que o item da Lei se refere à graduação em Estatística no Brasil.
Talvez a Dóris saiba respondê-la com precisão.

Muito bons os pontos do Cribari! Ele é um exemplo de economista que
começou a se dedicar a Estatística, talvez mais por conta da
Econometria, e depois continuou fazendo excelentes trabalhos na
Estatística (dentro e fora da Econometria). João Sabóia, engenheiro pela
UFRJ, foi um dos pioneiros em séries temporais (aprendeu em Berkeley)
na UFRJ e depois desenvolveu estudos em Economia do Trabalho com forte
ênfase na Estatística. Poderíamos citar dezenas de exemplos no País.

Como bem lembrou Vermelho, alguns economistas ganharam o Nobel na área
de Economia por meio dos métodos estatísticos: Haavelmo (probabilidade e
econometria), Engle (volatilidade em séries temórais) e Granger
(co-integração) são três bons exemplos.

Finalizando, o CONRE-RJ realmente entrou com um processo contra mim
quando eu era professor visitante no IMPA, por conta de uma
reportagem publicada (num domingo) na 1a página do Jornal do Brasil,
contemplando a previsão do número de infectados pelo vírus HIV
por grupo de risco. Na mesma reportagem apareceu o trabalho do Dani
na área Bayesiana. Entretanto, entendo que alguém do CONRE não gostou
dos meus gráficos de barras, pois o IMPA estava empregando alguém
que fazia gráficos e não tinha o registro lá.

Entendo que o CONRE deveria fazer em todo o País uma propaganda em
massa para que a Graduação em Estatística pudesse atrair mais
alunos bons! Fica a sugestão que me foi repassada de um amigo da
USP.

Cordiais Saudações,

Gauss