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Re: [ABE-L]: Opinião



Caros,

tenho defendido o embate intelectual em todos os foruns
em que tenho a oportunidade e interesse em participar. Réplicas
e tréplicas. Argumentos e ponderações.
Entendo que essa lista tem acrescentado muitas ideias e continuo
nela. A título de exemplo, lembro de uma discussão sobre religião
aqui que achei muito interessante.
Hoje, fui surpreendido pelo texto de minha amiga Suzi Camey.
Pareceu-me que defendia a criação de um Index Prohibitorum de
assuntos, o que não posso concordar.

Não li e não gostei da reportagem da Globo, mas defendo que o
colega redista o coloque na lista, se assim o desejar.

Como gaúcho, acho ótimo quando alguém não foge da peleia e por isso,
nesse momento, coloco minha opinião. Pode não ser tri legal, mas
é minha. Grande abraço a todos que continuam na lista e em especial
ao Luiz Vaz e a Suzi Camey.

Adilson Simonis.

Citando Luiz Sergio Vaz <luizvaz@sarah.br>:


                Caros Redistas,
Queria deixar claro que trouxe um problema estrutural da prova de redação do ENEM. Não falei em governo e legendas políticas. Portanto, discordo da Profa. Suzy Comey/UFRS.
Tenho meus embates políticos, sim, e muito saudáveis por sinal e não me furtarei em fazê-los, caso haja espaço. Mesmo assim pode ter escapado alguma manifestação. Mas isso foi feito por diversos redistas. Não é privilégio meu.
Muitos defenderam o governo e outros o atacaram. Não vejo nada de mais nisso. Mesmo em nossa Lista. Eu mesmo aprendi muito com cada um deles. Os emails do entusiasta Prof. Plédson/UFRN me fizeram checar muitas coisas e eu não mandei, para ele, nenhum desagravo. Fui atrás da informação que o embasava! É válido saber por que o CESPE/UnB foi contratado sem licitação. Alegaram urgência. Mas todo ano tem ENEM... Desculpem o momento "cidadão".
A senhora me cobra sugestões de melhoria, mas melhorar o quê se nada tem ?! Mas, deixe de coisa. Vou aceitar a saudável provocação e, como dizem os gaúchos, não vou fugir da peleia, apesar de saber que minha sugestão estaria muito aquém dos mais renomados doutos da nossa Lista. Quem sabe não surgem outras ?!
Não sei se a TRI poderia ser aplicada para avaliar os corretores, imagino que não, mas poderia haver um índice para medir a concordância entre eles. Deve ter coisa melhor que qui-quadrado de Cochran e o alfa de Cronbach. Até um coeficiente de variação das notas seria melhor do que o que (não) tem. Se o índice de concordância ficar aquém de uma referência, adota-se um 4º avaliador, ou despreza-se a pior nota ou faz ambas as coisas. 

Um cordial abraço a todos.
Luiz




Adilson Simonis <asimonis@ime.usp.br>