Otimo saber que existe essa conduta no IME-USP.
Aqui, globalmente em Recife, nao vejo como comum.
Me lembro que um grande jurista nos anos 70s -meu pai me contouÂdo caso -, ÂqueÂestando muito doente
colocou a sua biblioteca a venda porÂuma quantia que a UFPEÂnao se interessou em adquiri-la.
Uma universidade privada da Bahia comprou.
universidades publicasÂcomo eh rotinaÂnos EUA. Uma excecao - um ex-alunoÂda UFPE dos anos 60s
(Marcos Magalhaes)Âao ser nomeado Presidente da Philips da AL, fez uma doacao propria
ii) eu nao estou doente - muito bem de saude gracas a Deus.
"There is no branch of mathematics, however abstract, which may not some day be applied to phenomena of the real world" (Lobachevsky).
Â
Em 07/02/2012 14:44,
pam@ime.usp.br escreveu:
Sem jogar confete, essa cultura existe sim, em vÃrios lugares. No
IME-USP isso à muito comum.
Citando gausscordeiro :
Caros,
Permitam-me compartilhar uma boa experiencia. Ao longo de 45 anos
comprei muitos livros cientÃficos em sebos de
vÃrios locais, principalmente, do Rio, Recife, SÃo Paulo e Londres.
InÃmeros outros de FÃsica e MatemÃtica herdei da biblioteca do meu
pai, quando ele faleceu.
HÃ cerca de 10 anos doei todosÂos meus Âlivros bÃsicos de
MatemÃtica e FÃsica Ãs escolas pÃblicas
da cidade serrana de Gravatà (PE),Âprincipalmente à Escola Estadual
Antonio Farias.
Foram mais de 230 livros, incuindo toda a coleÃÃo de Malba Tahan.
De dezembro para cÃ, estou doando paulatinamente a grande maioria dos
meus livros de nÃvel
superior da Ãrea de exatasÂÃ Bibliot
eca do Centro de CiÃncias
Exatas e da Natureza (CCEN) da UFPE.
Espero terminar o processo de doaÃÃo em maio.
Acho que à o mÃnimo que posso fazer como cidadÃo, pois estudei
nessa instituiÃÃo por 5 anos DE GRAÃA
e onde me formei em Engenharia Civil. NÃo quero jogar confete em mim,
mas acho que no PaÃs nÃo existe ainda
esse tipo de cultura.
Entre os livros que estou doando tÃm verdadeiras obras raras como
todos os volumes de "Calcul Vectoriel"
de Lucien Chattelun (1952), a colecao de quatro livros "Cours de
Mathematiques" de Commissaire e Cagnac (1948)
e mesmo alguns livros dos anos 20.
AlÃm da UFPE, minha esposa entende que nossa familia saiu ganhando,
pois o espaÃo da
minha biblioteca da minhaÂcasa em Gravatà serà transformado numa
sala para minhas netas Luiza,
Mariana e Manuela brincarem.
Cordiais Saudacoes,
Gauss Cordeiro
"There is no branch of mathematics, however abstract, which may not
some day be applied to phenomena of the real world" (Lobachevsky).
Pedro Morettin