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Da Matta
Outro dia falava eu sobre nosso (Seniores) maior patrimônio, nossas
lembranças. Em seguida sai um texto do Da Matta sobre a mesma tese.
Faz pouco tempo falei sobre o risco de escrever sem planejar, o que
faz o indivíduo abrir (querendo ou não) seu consciente, ou
inconsciente (ou sua alma) - um perigo -. Não dá para voltar atras,
pois palavras ficam gravadas em nossas mentes.
Eis que hoje o Roberto escreveu "Cavalhadas" referindo-se ao texto
sobre o filme do Spielberg da semana passada. Então copio seu
parágrafo sobre sua escrita:
- Meu texto sobre o cavalo é uma prova de como é realmente impossível
controlar o consciente - esse agente motivador da atividade de
escrever - e o seu lado obscuro, o inconsciente (esse hóspede não
convidado), indispensável em qualquer escrita. Pois durante o ato de
escrever, o inconsciente promove incríveis esquecimentos e faz
inusitadas lembranças, deixando ao leitor a complementaridade
essencial ao sucesso da empreitada. -
Não é espetacular?
Saudações
Carlinhos
Carlos Alberto de Braganca Pereira <cpereira@ime.usp.br>