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Re: [ABE-L]: Ciência sem Fronteiras às Avessas



Gauss,

Acho que você tem razão quando pensa em formar pesquisadores, mas o Ciência sem Fronteiras não se limita a isso.
Aliás, a universidade não se limita a formar cientistas. Ela também deve se preocupar em formar bons técnicos.
Abs,


Em 3 de dezembro de 2012 06:03, Gauss Cordeiro <gauss@de.ufpe.br> escreveu:
Caros,

Não existe nenhuma garantia que um aluno indo para o exterior dentro desse Programa Ciência sem Fronteiras consiga 

um orientador (o que é superimportante) que seja zeloso e esteja disponível para ajudá-lo com várias horas por semana 

a torná-lo um pesquisador.  


Gostaria de mostrar como poderia ser feito um Ciência sem Fronteiras às Avessas bem mais econômico. 

O Governo destinaria verbas específicas aos professores das universidades federais para preparar intensivamente seus 

alunos. 

 

Permitam-me dar apenas um exemplo de uma aluna de Sergipe que preparei para ser cientista. Por quase dois anos do seu 

mestrado, me reunia com ela, pelo menos umas seis horas TODA semana, a incentivava continuamente a ler livros avançados 

de Estatística (todos em Inglês), a estudar inglês e alemão, a fazer todos os cursos comigo, e, fundamentalmente, a aprender 

fazer pesquisa e escrever “papers”. 

 

A integral resultante desse longo processo de dois alunos: a minha ex-aluna Rejane Berger, atualmente, é professora 

do Institut für Medizinische Biometrie, Epidemiologie und Informatik da Unimedizin-mainz.de. Vide

 

http://www.unimedizin-mainz.de/imbei/biometrie/mitarbeiter/rejane-bager.html

 

Poderia citar outros alunos ex-alunos em experiências análogas bem sucedidas.

 

Sds, 


Gauss 





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Vermelho
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