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Re: [ABE-L]: CiÃncia sem Fronteiras Ãs Avessas (jogando dinheiro fora)



Caro Vermeho, Caros Redistas,
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Repassando o que recebi de um amigo apÃs meu post:
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O CiÃncia sem Fronteiras està na Science, mas enfrenta crÃticas quanto à sua implementaÃÃo

http://www.confap.org.br/ciencia-sem-fronteiras/

O fÃsico Ivan Oliveira, do Centro Brasileiro de Pesquisas FÃsicas (CBPF) e que tem alunos beneficiados no CsF, destaca esse entrave do programa.Â
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âMandar 100 mil estudantes para o exterior, muitos sem preparo, Ã uma loucura, Ã jogar dinheiro foraâ, diz.Â
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âO que vai acontecer à que a maioria dos estudantes, principalmente os de graduaÃÃo, nÃo vai aproveitar nada porque nÃo tem fluÃncia na lÃngua;Â
ou entÃo vai para Portugal.âÂ
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E completa: âMas, desde as grandes navegaÃÃes, Portugal deixou de ser uma potÃncia tecnolÃgica.â
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Sds,

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Gauss

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Em 03/12/2012 08:25, Vermelho < vermelho2@gmail.com > escreveu:
Gauss,

Acho que vocà tem razÃo quando pensa em formar pesquisadores, mas o CiÃncia sem Fronteiras nÃo se limita a isso.
AliÃs, a universidade nÃo se limita a formar cientistas. Ela tambÃm deve se preocupar em formar bons tÃcnicos.
Abs,


Em 3 de dezembro de 2012 06:03, Gauss Cordeiro <gauss@de.ufpe.br> escreveu:
Caros,
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NÃo existe nenhuma garantia que um aluno indo para o exterior dentro desse Programa CiÃncia sem Fronteiras consigaÂ

um orientador (o que à superimportante)Âque seja zelosoÂe esteja disponÃvel para ajudÃ-lo com vÃrias horas por semanaÂ

a tornÃ-lo um pesquisador.ÂÂ

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Gostaria de mostrar como poderia ser feito um CiÃncia sem Fronteiras Ãs Avessas bem mais econÃmico.Â

O Governo destinaria verbas especÃficasÂaos professores das universidades federais para preparar intensivamente seusÂ

alunos.Â

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Permitam-me dar apenas um exemplo de uma aluna de Sergipe que preparei para serÂcientista.ÂPor quase dois anos do seuÂ

mestrado,Âme reunia com ela, pelo menosÂumas seis horas TODA semana,ÂaÂincentivava continuamente a ler livros avanÃadosÂ

deÂEstatÃstica (todos em InglÃs),Âa estudar inglÃs e alemÃo, a fazer todosÂos cursos comigo, e,Âfundamentalmente,Âa aprenderÂ

fazer pesquisa e escrever âpapersâ.Â

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A integral resultante desse longo processo de dois alunos: a minha ex-aluna Rejane Berger, atualmente, Ã professoraÂ

doÂInstitut fÃr Medizinische Biometrie,ÂEpidemiologie und Informatik daÂUnimedizin-mainz.de.ÂVide

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http://www.unimedizin-mainz.de/imbei/biometrie/mitarbeiter/rejane-bager.html

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Poderia citar outros alunos ex-alunos em experiÃncias anÃlogas bemÂsucedidas.

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Sds,Â


GaussÂ

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Vermelho
F.: (21) 2501 2332 - casa
    Â 2142 0473 - IBGE
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