keynote1

Palestrante convidado 1 - Michael Kubovy, University of Virginia

Motivação

• Estímulos visuais: ruído para cada olho mas juntos formam uma imagem.
• Gostaria de fazer o mesmo com melodias.
• Por que a tradução desta percepção visual para o campo auditivo funciona?
• Objecthood
  • Ontologias: fold, newtonian, psychology.
  • Def: relacionaod a apresnetação de algo para a visão ou sensos.
  • Def: obstrução - ob (bantes) + iacere (jogar)
  • Resultado: objeto é um obstáculo para a visão, i.e. opaco.
  • Isto parece incompatível com a audição (como seria opacidade em audição?).
• Newton: toda a realidade está contida no espaço tempo.
• Kant: espaço não é um conceito empírico que foi abstraído de experiências externas.
• Como separar uma voice das outras numa festa?
  • Cherry (1959): este é um problema espacial.
  • Broadbent: !?
• Dualidade de visão e audição.
  • O problema da coloração. Coloca-se um vértice em cada "país" e conecta por arestas. Existe uma dualidade entre o mapa e o grafo pois uma afirmação sobre um pode ser traduzida em uma afirmação sobre o outro.
  • Objetos: espacialidade. Audição: temporalidade. Já foi dito que não existe relação entre visão e audição.
  • Experimento: dois pontos projetados com cores diferentes ou iguais são vistos como dois pontos. Se dois pontos são projetados com cores diferentes se sobreponto, vemos apenas um ponto. Conclusão: comprimento de onda não é indispensável, mas espaço é indispensável.
  • Experimento para audição: dois falantes tocando notas diferentes, a pessoa vai escutar apenas uma nota. Com apenas um falante tocando duas notas, as pessoas ainda escutam duas notas. Conclusão: localização espacial não é indispensável. Se colapsarmos em relação à frequência (dois falantes tocando a mesma nota), ouve-se apenas uma coisa. Conclusão: frequência é indispensável para audição.
  • Dois tipos de dualidade para visão e audição: Teoria dos atributos indispensáveis e funcionalidade.
    • T.I.A: | modalidade | indispensavel | dispensavel | | audicao | frequency (sources) | space (surfaces) | | visao | space (surfaces) | wavelength (sources) |
    • Functional.
  • Opacidade: não é aplicável a fontes sonoras.
    • Superficies podem ser opacas para superficies.
    • Superficies podem ser opacas para fontes sonoras.
    • Fontes sonoras nao podem ser opacas para fontes sonoras.
    • Exemplo: som com interrupção com silêncio e com interrupção com noise.
    • Exemplo: vitrine com carros passando.
    • Exemplo: completamento modal (cubo laranja em frente a fundo laranja). Dependendo de como se interpreta, a opacidade muda.
    • Definição de objeto: é aquilo que passou por segregação (distinção) do plano de fundo. <- serve para visão e audição.
    • Exemplo: mendelsohn, violino pode ser fundo ou frente.
  • Links entre objetos auditorios e visuais:
    • T.I.A. link, function link.
  • Exemplo: auditory necklace.
  • Existe uma superposição do tratamento auditivo com o tratamento visual no cérebro.

Bindings between vision and audition

• Syncronicidade.
  • Exemplo: movimento dos lábios sincronizado com os sons.
• Common embodiment.
  • Exemplo: maluma and tackete (nomear duas figuras, uma com cantos arredondados e outra com pointas).
  • Exemplo: frequencias congruentes ou incongruentes com o estimulo visual. O que vem primeiro? Estimulos incongruentes causam menor tolerância com relação à disparidade temporal.
  • Exemplo: nomes para os sons trazem para a mente suas causas visuais (bang, clink, etc).
  • Exemplo: gestos mais longos na percussão causam impressão de que o evento sonoro é mais longo (marimba).
  • Exemplo: atraso ou adiantamento no som em relação à imagem. Se o som vem antes, o efeito do tamanho do adiantamento é menor.
  • Exemplo: substituindo a imagem por uma animação retira o efeito.

Perguntas

• Tempo é indispensável tanto para audição quanto para visão. Como fica para tempos muito pequenos?
  • Microtime versus macrotime.
• Soma de senóides pode gerar um evento sonoro único.
  • Square waves or sawtooth are examples.
• Senti falta do espectro (sonoro e visual) na sua fala.
  • Eu respeito o produto dos artistas, não sua teoria.
  • Às vezes sua teoria é uma capa protetora que os previne de entender seu próprio trabalho. :)
• Em relação à definição de objetio, que tem relação com o fenômeno percebido, como fica a questão do fenômeno aí?