[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico] [Índice de assunto]

Re: [ABE-L]: Três pontos



Caros, 

Particularmente, gostei muito dessa mensagem objetiva do Cribari. 
Na minha opiniao, nao da' para propor a criacao de um novo 
comite sem (a comunidade) discutir pontos tao fundamentais como estes. 

Por exemplo, na minha cabeca, nao ha como dissociar a estatistica da 
probabilidade. Por outro lado, tambem acho importante que se discuta o que 
significa fazer pesquisa em Estatistica, assim, acredito que, saberemos 
avaliar nossas producoes cientificas. 

Abracos 
Alexandra 

> Caro Gauss e colegas,
> 
> Permitam-me fazer o papel de advogado do diabo. (Afinal dado que alguém
> "provou" usando inferência bayesiana que Deus existe, o diabo deve existir
> também... :-)
> 
> Certamente há pessoas na nossa comunidade que apresentam 
> produtividade suficiente para ter bolsa de produtividade em pesquisa 
> do CNPq e não têm. E certamente há estatísticos que deveriam ter 
> classificacão 1A e não têm
> (ainda). Acho que há consenso sobre esses pontos.
> 
> As perguntas relevantes, contudo, parecem-me ser: O que fazer? Que
> caminhos tomar? Os caminhos alternativos são melhores que o statu 
> quo? Que riscos eles embutem? São factíveis, viáveis, realistas? 
> Cabe algum papel à ABE nesse cenário? Os caminhos da estatística 
> devem estar atrelados aos da probabilidade? Devemos nos esforcar 
> para que essas duas áreas não se dissociem? Como, especificamente, 
> deveria ser feita a avaliacao da producão científica em nossa área? 
> Publicacões em periódicos de outras áreas devem receber a mesma 
> valoracão de publicacões em periódicos de nossa área no que tange à 
> concessão de bolsas de pesquisa pelo CNPq e avaliacão de programas 
> de pós-graduacão pela CAPES?
> 
> Uma pergunta adicional: Que argumentos podem ser usados junto ao 
> CNPq com vistas ao aumento do número de bolsas em nossa área? Há argumentos
> quantitativos capazes de ter desdobramentos junto ao CNPq? Quais seriam?
> 
> No que tange a essa última pergunta, temo que argumentos do tipo (i)
> "temos menos bolsas do que as áreas X e Y" e (ii) "a demanda é baixa 
> na nossa área porque as expectativas de sucesso são pequenas" embora 
> verdadeiros tenham pouco impacto junto ao CNPq.
> 
> Haverá uma mesa redonda no SINAPE sobre o tema. Seria útil se chegássemos
> lá com a discussão adiantada aqui na rede. Neste sentido, seria bom 
> se outras pessoas se pronunciassem.
> 
> Saudacões a todos.
> 
> FC


-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Alexandra Mello Schmidt, PhD
Professora Adjunta
Instituto de Matemática - UFRJ
Caixa Postal 68530 Rio de Janeiro - RJ 
CEP:21.945-970 Brasil
Tel: 0055 21 2562 7505 Ramal (Extension) 204
Fax: 0055 21 2562 7374

http://www.dme.ufrj.br/~alex
-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Cash your dreams before they slip away.  Lose your dreams and you lose your 
mind (From the "God of Small things").
Gentileza gera gentileza (Profeta Gentileza)