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Re: [ABE-L]: pequena ajuda




Prezados,

Na mesma linha das duas ultimas msgs (faco coro a Denise: importante fazer
aquilo de que gosta), sugiro tb uma olhada na pagina 5 do ultimo boletim
do IMS (Institute of Mathematical Statistics):

http://bulletin.imstat.org/

Alias, o boletim tem varias outras coisas interessantes.

abracos,

eulalia


On Sun, 3 Apr 2011, Denise Britz do Nascimento Silva wrote:

Gauss
 
quem sabe a notícia abaixo do NY times ( que já esteve nesta lista antes) ajuda seu aluno a convencer aos pais que a Estatística é uma boa profissão e que o rapaz...se
estudar e se dedicar à carreira...tem futuro :-) :-) . (Aliás..eu sempre acho que quem faz o que gosta tem futuro em qq carreira).
 
http://www.nytimes.com/2009/08/06/technology/06stats.html
 
Abraços
Denise

Em 3 de abril de 2011 04:14, Doris Fontes <dsfontes@gmail.com> escreveu:
      Vejam que curiso: no website do Depto de Estatística da UFRN (http://www.estatistica.ccet.ufrn.br/) há a seguinte enquete:

A Revista Super Interessante publicou uma matéria mostrando que a ESTATÍSTICA É A PROFISSÃO DO FUTURO. Você concorda com essa afirmação?
[FORM]
Sim 
Não
Não tenho opinião formada


Os resultados parciais são:
Sim = 145 (65%)
Não = 54 (24%)
Não tenho opinião formada = 25 (11%)

Ou seja, 35% dos respondentes ainda não se convenceram que a Estatística é uma carreira promissora.

Falta, sim, muita divulgação tanto ao aluno do Ensino Médio (que não busca a carreira), ao ingressante (que não vê razão para se formar) e ao empregador (que não vê
razão para contratar).

Quanto ao início da carreira, eu particularmente não vejo problema nenhum em começar "por baixo" em terreno desconhecido. O curso de estatística é muito focado na
área técnica e pouco nos informa sobre outras áreas. Assim, para ser um bom estatístico, pode ser útil ter passado por algumas áreas mais "chão"
aprendendo/crescendo/amadurecendo um pouco, para depois poder analisar com mais propriedade. Sou favorável, inclusive, do voluntariado (que falta muito aos jovens
estatísticos do Brasil). 

Abraços,
Doris


Em 2 de abril de 2011 22:13, Danielle Steffen <daniellesteffen@yahoo.com> escreveu:

      Prof. Gauss,

ISso e muito comum. Lembro do trabalho de "evangelizacao" do Prof. Matias nos colegios do Rio, para divulgar o curso. E lembro de, como membro do DA na epoca,
ligar para os RHs do Rio e explicar o que era o curso. Inclusive em relacao a base salarial, que sempre colocavam la embaixo. Alias, ficava tao brava com os
estagios-escravos que as vezes eram colocados no mural, que sempre arrancava as folhas de la. Sempre falei que se voce comeca por baixo, demora mais pra subir.
E uma questao de auto-imposicao. Nao tive o que reclamar depois.

Abs,
Danielle

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De: gausscordeiro <gausscordeiro@uol.com.br>
Para: abe-l@ime.usp.br
Enviadas: Sábado, 2 de Abril de 2011 19:24:30
Assunto: [ABE-L]: pequena ajuda

Caros Redistas,

 

Recebi hoje um email de um aluno (pediu para não ser identificado) que me disse que andava constrangido em sua casa, por está fazendo o terceiro ano de
graduação de Estatística, quando seus irmãos mais velhos estavam se formando em Medicina e Engenharia Elétrica.

Os seus pais sugeriram que ele deveria abandonar Estatística e fazer vestibular para um curso "de maior potencialidade" (segundo suas palavras).

Depois de freqüentar a 12ª EMR, esse jovem ficou tão encantado com a Estatística que tomou a seguinte decisão (segundo suas palavras):

"irá concluir o curso e fazer pós-graduação para ser pesquisador nesta área".

Fiquei contente em saber que estamos ajudando que nossos alunos tomem decisões corretas.

 

Boa noite,

Gauss


"There is no branch of mathematics, however abstract, which may not some day be applied to phenomena of the real world" (Lobachevsky).