[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico] [Índice de assunto]

Re: [ABE-L]: Sobre o qualis



Prezados Celso e Gauss,

    Gostaria de agradecê-los pela franqueza em suas colocações
acerca dos pontos que afetam as avaliações das Pós-graduações
em nossa área e, mais especificamente na avaliação de concessões
de bolsas de pesquisa e produtividade.

    Deixe-me apenas corrigir palavras que JAMAIS foram 
proferidas por mim. Eu jamais disse que me arrependo de ter
publicado no CSDA. Considero o CSDA um excelente periódico e
continuarei a submeter artigos para lá sempre que eu assim
julgar procedente.

    O que eu disse, assumo, e torno a repetir, é que NÃO CONCORDO
com a mudança da regra de decisão DURANTE o processo de julgamento
a que estaremos submetidos.

    Também gostaria de agradecer o trabalho da comissão avaliadora
do Qualis, e, em especial ao trabalho da profa. Nancy.

Grata pela atenção,

Cibele

Citando Gauss Cordeiro <gauss@de.ufpe.br>:

Caro Celso,

 
Muito bons seus pontos. Eu disse explicitamente aqui que o rebaixamento do CSDA e JSPI 
iriam penalizar inúmeros pesquisadores de várias instituições e, com isso, os seus programas 
de pós-graduação. Bem colocado! 
 
Entretanto, se você olhar a regra da CAPES na avaliação do programa não há diferença no numerador 
que é A1+A2+B1, se o periódico cai de A2 para B1, mas o CNPq observa a classificação Qualis na hora 
de diferenciar pesquisadores. 
 
Quem já publicou nesses dois periódicos mais LIDA conhece bem das inúmeras dificuldades 
enfrentadas.
 
Sds,
 
Gauss Cordeiro
 
Em 23 de junho de 2012 16:25, Celso Rômulo <celsoromulo@gmail.com> escreveu:
Prezados,
 
Foi comentado na lista que nossos papers deveriam ser consequência de nossos trabalhos e não o objetivo deles, talvez fazendo uma crítica ao fato da nossa colega Cibele da UnB ter comentado anteriormente que sentia-se prejudicada por ter escolhido, digamos, o CSDA para submeter um artigo quando este ainda era qualificado como A2.
Eu respeito esta opinião e até concordo com ela. Seria tudo muito maravilhoso se as regras de avaliação dos programas não nos conduzissem para procedimentos deste tipo. No entanto, programas iniciantes, como o da Cibele, precisam de publicações em periódicos com o mais alto qualis possível em um curto intervalo de tempo. Quem já foi coordenador de PG sabe muito bem que um dos critérios que mais pesam na avaliação é o número de publicações dos professores permanentes do programa em periódicos core do estrato superior (ou seja, A1, A2 ou B1). Para um IME/USP, nota 7, uma pequena variação na avaliação de alguma revista  não faz muita diferença. Mas para um programa que está com nota 3 e pretende melhorar a sua classificação faz, e muita. 
Não sei exatamente se esta é a melhor maneira de avaliar um programa, não quero entrar neste mérito, mas é a que está colocada. Infelizmente, o lado pragmático deve prevalecer aqui, enquanto não encontrarmos uma maneira mais adequada  de fazermos com que o nosso trabalho seja avaliado de uma forma tão dura e objetiva.
 
-- 
Celso Rômulo B. Cabral
Prof. Associado 
Departamento de Estatística 
Universidade Federal do Amazonas