Caro Celso,
Muito bons seus pontos. Eu disse explicitamente aqui que o rebaixamento do CSDA e JSPI
iriam penalizar inúmeros pesquisadores de várias instituições e, com isso, os seus programas
de pós-graduação. Bem colocado!
Entretanto, se você olhar a regra da CAPES na avaliação do programa não há diferença no numerador
que é A1+A2+B1, se o periódico cai de A2 para B1, mas o CNPq observa a classificação Qualis na hora
de diferenciar pesquisadores.
Quem já publicou nesses dois periódicos mais LIDA conhece bem das inúmeras dificuldades
enfrentadas.
Sds,
Gauss Cordeiro
Em 23 de junho de 2012 16:25, Celso Rômulo <celsoromulo@gmail.com> escreveu:
Prezados,
Foi comentado na lista que nossos papers deveriam ser consequência de nossos trabalhos e não o objetivo deles, talvez fazendo uma crítica ao
fato da nossa colega Cibele da UnB ter comentado anteriormente que sentia-se prejudicada por ter escolhido, digamos, o CSDA para submeter um
artigo quando este ainda era qualificado como A2.
Eu respeito esta opinião e até concordo com ela. Seria tudo muito maravilhoso se as regras de avaliação dos programas não nos conduzissem para
procedimentos deste tipo. No entanto, programas iniciantes, como o da Cibele, precisam de publicações em periódicos com o mais alto qualis
possível em um curto intervalo de tempo. Quem já foi coordenador de PG sabe muito bem que um dos critérios que mais pesam na avaliação é o
número de publicações dos professores permanentes do programa em periódicos core do estrato superior (ou seja, A1, A2 ou B1). Para um IME/USP,
nota 7, uma pequena variação na avaliação de alguma revista não faz muita diferença. Mas para um programa que está com nota 3 e pretende
melhorar a sua classificação faz, e muita.
Não sei exatamente se esta é a melhor maneira de avaliar um programa, não quero entrar neste mérito, mas é a que está colocada. Infelizmente, o
lado pragmático deve prevalecer aqui, enquanto não encontrarmos uma maneira mais adequada de fazermos com que o nosso trabalho seja avaliado de
uma forma tão dura e objetiva.
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Celso Rômulo B. Cabral
Prof. Associado Departamento de Estatística
Universidade Federal do Amazonas