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Re: [ABE-L]: Sobre o qualis



Cara Maria,

A CAPES é bem clara mas o CA-MA do CNPq usa o Qualis para avaliar os pesquisadores.
Na última reunião do CA que participei foi usado SIM para incluir e excluir pesquisadores
no sistema. 

Tenho 1001 defeitos mas uma grande virtude: meu legado de vida é rigor 
na conduta, sempre digo o que penso e NUNCA MINTO..

Para você meu grande abraço com a minha admiração sempre crescente!

Gauss Cordeiro
 

Em 23 de junho de 2012 18:30, Maria Eulalia Vares <eulalia@cbpf.br> escreveu:
Caro Gauss,


Sem entrar no merito da questao que iniciou a discussao, permita-me um comentario: a CAPES eh bem clara quando diz que a classificassao NAO deve ser usada para a avaliacao de pesquisadores, individualmente. Isto deve
valer para todo tipo de avaliacao, a nivel de Universidade, de CNPq, etc.
Consultores ad hocs e comites devem olhar mais a fundo. Caso contrario poderiamos proceder apenas de forma algoritmica.

Eulalia



On Sat, 23 Jun 2012, Gauss Cordeiro wrote:

Caro Celso,
Muito bons seus pontos. Eu disse explicitamente aqui que o rebaixamento do CSDA e JSPI 
iriam penalizar inúmeros pesquisadores de várias instituições e, com isso, os seus programas 
de pós-graduação. Bem colocado! 

Entretanto, se você olhar a regra da CAPES na avaliação do programa não há diferença no numerador 
que é A1+A2+B1, se o periódico cai de A2 para B1, mas o CNPq observa a classificação Qualis na hora 
de diferenciar pesquisadores. 


Quem já publicou nesses dois periódicos mais LIDA conhece bem das inúmeras dificuldades 
enfrentadas.

Sds,

Gauss Cordeiro

Em 23 de junho de 2012 16:25, Celso Rômulo <celsoromulo@gmail.com> escreveu:
     Prezados,

Foi comentado na lista que nossos papers deveriam ser consequência de nossos trabalhos e não o objetivo deles, talvez fazendo uma crítica ao
fato da nossa colega Cibele da UnB ter comentado anteriormente que sentia-se prejudicada por ter escolhido, digamos, o CSDA para submeter um
artigo quando este ainda era qualificado como A2.
Eu respeito esta opinião e até concordo com ela. Seria tudo muito maravilhoso se as regras de avaliação dos programas não nos conduzissem para
procedimentos deste tipo. No entanto, programas iniciantes, como o da Cibele, precisam de publicações em periódicos com o mais alto qualis
possível em um curto intervalo de tempo. Quem já foi coordenador de PG sabe muito bem que um dos critérios que mais pesam na avaliação é o
número de publicações dos professores permanentes do programa em periódicos core do estrato superior (ou seja, A1, A2 ou B1). Para um IME/USP,
nota 7, uma pequena variação na avaliação de alguma revista  não faz muita diferença. Mas para um programa que está com nota 3 e pretende
melhorar a sua classificação faz, e muita. 
Não sei exatamente se esta é a melhor maneira de avaliar um programa, não quero entrar neste mérito, mas é a que está colocada. Infelizmente, o
lado pragmático deve prevalecer aqui, enquanto não encontrarmos uma maneira mais adequada  de fazermos com que o nosso trabalho seja avaliado de
uma forma tão dura e objetiva.

-- 
Celso Rômulo B. Cabral
Prof. Associado Departamento de Estatística 
Universidade Federal do Amazonas