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RE: [ABE-L]: Deu na Folha de São Paulo




Caros: 

Tres observacoes: 

1- Toda epoca teve sua Lingua Franca cientifica. 
Grego, Latim, Italiano, Frances, Alemao, Ingles. 
Sorte nossa que vivemos no tempo do Ingles. 
Ter que aprender Latim eh muito pior :-)     
  
2) Paises com muito mais tradicao cultural que a 
nossa, nao tem o menor pudor de conduzir suas 
atividades cientificas em Ingles. 

2a) Exemplo Holandes: 
- Na Holanda, muitos cursos de pos-graduacao tem 
Todas as sua atividades em conduzidas em Ingles. 
Os Holandeses querem ter a maior insercao internacional 
possivel, e simplesmente nao acham razoavel pedir a alguem 
que aprenda Holades (eine Halskrakheit, uma doenca da 
garganta, como diriam os Alemaes :-)   
- Nos laboratorios da Philips, que tive o prazer de visitar, 
em Eindhoven, a lingua de trabalho eh o Ingles. 
As razoes sao essencialmente as mesmas. 
   
2b) Garanto a voces que a Holanda valoriza muito sua 
cultura e lingua nacional (muitissimo mais que nos 
aqui nos tropicos respeitamos a nossa). 
O uso pragmatico e profissional do Ingles em nada 
conflita com este respeito e amor proprio. 
A proposito, alem do Ingles, quase todos os Holandeses 
ainda dominam ou o Alemao ou o Frances ou ambos, 
nem por isto se sentem menos "patriotas". 
Sentem-se sim mais cultos oq, reconheco, pode conflitar 
com algumas nocoes ingenuas de patriotismo :-)   
   
   
3) Na USP da minha graduacao (1977) tive aulas na graduacao 
(Fisica) em Italiano e Ingles. A partir do segundo ano, so havia 
bons livros em Ingles (ou Russo ou Frances, da editora MIR).  
Hoje ha muita coisa traduzida.  Azar dos alunos. 
Musica e linguas estrangeiras se aprende facil quando crianca 
(i.e. antes dos 20 anos). 
   
---Julio (Stern) 
   

> Date: Sun, 2 Dec 2012 21:15:48 -0200
> From: caio@ime.usp.br
> To: abe-l@ime.usp.br
> Subject: Re: [ABE-L]: Deu na Folha de São Paulo
>
>
>
> Caros redistas
> Há tempos não escrevo´para a rede.
> Õ tema em discussão é mais de cunho social do que científico.
> Em primeiro lugar gostaria de saudar o Marcelo Arruda e dizer-lhe que
> não deve se desculpar por opinar sobre um tema que julga polêmico. É
> dos temas polêmicos que nasce a luz; como dizia Nelson Rodrigues "
> Toda unanimidade é burra."
> Acho que o nooso amigo Fabio foi um pouco ligeiro ao expressar seu
> pensamento simplificando cousas sobre o uso da língua que são
> complexas. Há vários angulos de se abordar o problema. Foi mencionado
> o uso do inglês em títulos de ofertas , ou nome de firmas que se
> reproduzem de maneira assustadora. Não se trata somente da classe "c",
> pois se visitarem lojas nos shopping centers da elite vão verificar
> que esta prática é usual.Acho que nos sentimos um tanto colonizados
> pela grande potência do norte e dessa admiração surge esse uso.
> Assístí vários seminários do grupo de probabilidade que foram dados em
> português. No entanto, se há um ou mais visitantes tralhando com um
> grupo do IME e a maior parte da audiência é de pessoas que falam bem o
> inglês é natural que o palestrante de sua palestra em ingles, mas se o
> contrário for verdade acho que a palestra deve ser dada em português e
> o professor que convidou o visitante procure deve procura fazê-lo
> entender.Não se trata de cortesia sem levar em conta nossos alunos e
> professores.Quanto a elaboração de teses a medida delas deverem ser
> escritas em português é cartorial. Já tive muitas vezes nos orgãos de
> direção da USP oportunidade de defender esse ponto de vista. Essas
> normas arraigadas nas intituições levam muito tempo para serem
> modificadas.
>
> <caio@ime.usp.br>Citando Francisco Cribari <cribari@de.ufpe.br>:
>
> > A UFPE já permite a elaboração de dissertações e teses em inglês.
> >
> > [ ]'s FC
> >
> >
> >
> > 2012/11/28 Fabio Machado <faprama@gmail.com>
> >
> >> Caros
> >>
> >> Desde sempre os seminários do grupo de Probabilidade e Processos
> >> Estocásticos do IME-USP, tem sido em Inglês.
> >> Isto ocorre por razões práticas: Na grande maioria das vezes ou o
> >> apresentador não tem fluência em Português
> >> ou ha convidados na platéia (professores ou pós-docs) que não tem
> >> fluência em Português. No segundo caso
> >> seria uma deselegância ter uma apresentação em uma língua que o(s)
> >> convidado(s) não fosse(m) capaz de
> >> acompanhar. Na ausência destes (casos bem raros) o apresentador opta
> >> entre o Inglês e o Português. Já não se
> >> trata de obrigatoriedade mas de simples uso do bom senso. Acho que
> >> esta é a regra (sim, ha exceções!) nos grupos mais
> >> fortes desta universidade.
> >>
> >> Por outro lado, lentamente a USP vai aceitando teses em Inglês.
> >> Penso que em breve vai haver uma norma determinando
> >> que tanto Inglês quanto Português são aceitáveis para a aulas (em
> >> todos os níveis), documentos e apresentações em concursos
> >> e todos os trabalhos de conclusão (TCCs, dissertações e teses). Os
> >> ideais de boa redação precisariam valer para as duas línguas,
> >> obviamente.
> >>
> >> Um pequeno mas importante passo para dar sentido ao uso da palavra
> >> "internacionalização".
> >>
> >> Saudações
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> 2012/11/27 Marcelo L. Arruda <mlarruda@terra.com.br>:
> >> > Prezados,
> >> >
> >> > Peço minhas desculpas por me intrometer nessa discussão, mas não
> >> resisto
> >> > a fazer um pequeno comentário:
> >> >
> >> > Não é (no mínimo) estranho e contraditório que o mesmo Brasil (e de
> >> certa
> >> > forma a mesma "nova classe C") que não tem traquejo suficiente para se
> >> > comunicar em inglês com outras nações, erga cada vez mais edifícios com
> >> > nomes "xxx Building", "yyy Tower" ou "zzz Office", abra cada vez mais
> >> lojas
> >> > com nomes "aaa Shop" ou "bbb Store" (e com "for sale", "off price" e
> >> > expressões quetais escritas em suas vitrines) e coloque no mundo cada vez
> >> > mais crianças chamadas Maicon, Ketlen, Wesley, Jennifer etc.?
> >> >
> >> > Sei que provavelmente estarei sendo polêmico mas, sinceramente,
> >> enquanto
> >> > o inglês estiver sendo usado mais para "macaqueamento" do que para um
> >> real
> >> > aculturamento, eu prefiro continuar ilhado na lusofonia...
> >> >
> >> > Marcelo
> >> >
> >> > ----- Original Message ----- From: "Cléber da Costa Figueiredo"
> >> > <cfigueiredo@espm.br>
> >> > To: "Vermelho" <vermelho2@gmail.com>; "Doris Fontes" <dsfontes@gmail.com
> >> >
> >> > Cc: "Francisco Cribari" <cribari@gmail.com>; "ABE Lista" <
> >> abe-l@ime.usp.br>
> >> > Sent: Tuesday, November 27, 2012 12:51 PM
> >> > Subject: RES: [ABE-L]: Deu na Folha de São Paulo
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > Legal, mas um problema que o Brasil sofre é o isolamento geográfico. É
> >> claro
> >> > que os cursos são ruins e tudo o mais. Concordo, mas a nossa nova Classe
> >> C,
> >> > mesmo que frequente cursos de idiomas, acaba por não ter onde "treinar".
> >> É
> >> > diferente do aluno europeu que de duas em duas horas está em um país
> >> > diferente e possui contato com diversos idiomas e diversas culturas.
> >> Embora
> >> > o noticiário a todo o tempo diga que a brasileirada resolveu dar a volta
> >> ao
> >> > mundo em 80 dias, não é bem toda a brasileirada. A nova Classe C resolveu
> >> > passear pelos países do Mercosul e a grande maioria está realizando o seu
> >> > sonho americano de trazer pilhas de coisas dos EUA. Para comprar não
> >> precisa
> >> > saber nenhum idioma, basta saber digitar a senha do cartão de crédito.
> >> >
> >> > Por isso, que volto a dizer que o problema de países como China, Rússia,
> >> > Brasil e outros tantos é o isolamento geográfico. São países que passaram
> >> > muito tempo fechados em seus mundinhos e agora decidiram se
> >> > internacionalizar e tem como empecilho o conhecimento da própria língua.
> >> Ou
> >> > vocês conhecem algum chinês que domine fluentemente o inglês e o francês,
> >> > por exemplo? Conhecemos na academia um ou outro que se destaca, mas não
> >> é o
> >> > comum.
> >> >
> >> > O Brasil esteve muito tempo isolado do restante do mundo e esse é o
> >> > principal motivo que faz com que poucas pessoas saibam se comunicar em um
> >> > língua diferente da materna. Esse isolamento fica visível, quando você
> >> > percebe que não consegue entender o português de Portugal.
> >> >
> >> > Não falamos a mesma língua que os portugueses? E porque o nosso português
> >> > ainda é o português falado na época do descobrimento e não evoluiu como o
> >> > português europeu, que se aproximou demais das estruturas, tanto
> >> fonéticas
> >> > como gramaticais, do francês?
> >> >
> >> > E a resposta de vocês será: NOSSAS ESCOLAS SÃO MUITO RUINS.
> >> >
> >> > É isso!
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > ________________________________
> >> > De: Vermelho [vermelho2@gmail.com]
> >> > Enviado: terça-feira, 27 de novembro de 2012 11:50
> >> > Para: Doris Fontes
> >> > Cc: Francisco Cribari; ABE Lista
> >> > Assunto: Re: [ABE-L]: Deu na Folha de São Paulo
> >> >
> >> > Acho que precisamos, também, ter atenção em relação ao Português dos
> >> nosso
> >> > alunos de graduação, mestrado e doutorado, pois nas orientações um
> >> trabalho
> >> > árduo dos orientadores é corrigir texto.
> >> > Na graduação a maior fonte de dúvidas dos alunos é por não ler direito os
> >> > enunciados.
> >> > Na graduação da ENCE temos português como matéria na grade.
> >> >
> >> >
> >> > Em 26 de novembro de 2012 14:40, Doris Fontes
> >> > <dsfontes@gmail.com<mailto:dsfontes@gmail.com>> escreveu:
> >> > O que é preciso mudar é a QUALIDADE dos professores de inglês do EF e EM.
> >> > Praticamente todos os alunos têm inglês e espanhol desde cedo. São anos
> >> após
> >> > anos tendo essas duas línguas sem, no entanto, aprender nada! É um
> >> > desperdício de tempo dos alunos, dinheiro dos salários e venda de ilusão
> >> > conteudista.
> >> >
> >> > Inglês é uma língua PRÁTICA: é possível de comunicar, mesmo que
> >> > aos-trancos-e-barrancos, em quase todos os lugares do mundo. Para que
> >> > inventar outra "moda"? Obrigar o mundo todo se comunicar em português?
> >> > Francês? Japonês? Chinês? Qual língua?
> >> >
> >> > Meu filho tem 13 anos e já é, praticamente, fluente em inglês sem nunca
> >> ter
> >> > frequentado uma escola específica para isso. É só inglês do EF aliado ao
> >> > interesse pessoal por livros, música, games e vídeos/filmes em inglês
> >> (que
> >> > ele já vê no original sem legenda).
> >> >
> >> > Enquanto o povo fica aí patinando e reclamando do inglês,
> >> > estudantes/profissionais de outros países vão aprendendo e usufruindo o
> >> que
> >> > o mundo tem de melhor...
> >> >
> >> > Doris
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > Em 26 de novembro de 2012 08:38, Vermelho
> >> > <vermelho2@gmail.com<mailto:vermelho2@gmail.com>> escreveu:
> >> > Os americanos, também, sofrem da mesma doença: acham que só existe o
> >> inglês
> >> > no mundo!
> >> >
> >> >
> >> > Em 25 de novembro de 2012 17:59, Francisco Cribari
> >> > <cribari@gmail.com<mailto:cribari@gmail.com>> escreveu:
> >> >
> >> > Folha de São Paulo, 25 de novembro de 2012
> >> >
> >> >
> >> > LEANDRO TESSLER
> >> >
> >> > TENDÊNCIAS/DEBATES
> >> >
> >> > Nossas universidades precisam falar inglês
> >> >
> >> > A Argentina recebe mais alunos dos EUA do que nós... Temos a tradição de
> >> > resistir a cursos em inglês na universidade, como se fosse uma questão de
> >> > soberania
> >> >
> >> > Nosso ensino superior está se internacionalizando. É uma via virtuosa: as
> >> > instituições se internacionalizam porque se qualificam e se qualificam
> >> > porque se internacionalizam.
> >> >
> >> > Há um pequeno fluxo de estudantes de graduação europeus que passam alguns
> >> > anos da sua formação em nossas melhores universidades em programas de
> >> duplo
> >> > diploma.
> >> >
> >> > Na pós-graduação, o Brasil é um destino importante para estudantes de
> >> países
> >> > vizinhos. O Brasil é extremamente atraente para eles: tem um sistema
> >> > universitário desenvolvido; oferece formação de primeira linha; ao
> >> contrário
> >> > do que ocorre na maioria dos países, não cobra taxas ou mensalidades de
> >> > nenhum estudante, brasileiro ou estrangeiro; há abundância de bolsas e
> >> > oportunidades de financiamento. Falamos uma língua facilmente acessível
> >> para
> >> > quem fala espanhol.
> >> >
> >> > Mas os resultados atuais estão muito aquém do que poderiam ser.
> >> >
> >> > O Brasil ainda tem um número pequeno de universidades entre as 500
> >> melhores
> >> > do mundo. O número de alunos estrangeiros no Brasil é bastante reduzido.
> >> Há
> >> > mais estudantes norte-americanos na Argentina do que no Brasil. Isso se
> >> deve
> >> > à preferência dos estudantes por um país que fala espanhol, mas também
> >> pela
> >> > disponibilidade de programas de graduação em inglês.
> >> >
> >> > As universidades brasileiras deveriam considerar a possibilidade de
> >> oferecer
> >> > cursos superiores em inglês -de preferência até completos- juntamente
> >> com o
> >> > português.
> >> >
> >> > Na idade média, quando as universidades foram criadas, as pessoas cultas
> >> se
> >> > comunicavam em latim. Graças ao latim, um estudioso de Oxford ou de
> >> Bolonha
> >> > no século 12 podia trocar ideias com alguém de Salamanca ou da Sorbonne.
> >> >
> >> > Com o passar do tempo, o latim caiu em desuso e o inglês tomou conta do
> >> > universo universitário. Atualmente não existe nenhuma conferência
> >> > internacional importante que não adote o inglês como língua franca. É
> >> > fundamental para o avanço do conhecimento que pesquisadores possam se
> >> > comunicar e se fazer entender diretamente.
> >> >
> >> > Nós, brasileiros, historicamente temos resistido a introduzir o inglês
> >> como
> >> > língua de instrução nas nossas universidades.
> >> >
> >> > Há quem afirme que ensinar em inglês seria renunciar à soberania
> >> nacional,
> >> > como se a nossa nacionalidade estivesse estritamente associada a falar
> >> > português. Não se tem notícia de que algum país não anglófono no qual há
> >> > ensino superior em inglês (como Portugal, berço da língua portuguesa)
> >> tenha
> >> > renunciado a sua nacionalidade por isso.
> >> >
> >> > Outra posição recorrente é a do esforço: alguém realmente interessado em
> >> > estudar no Brasil deveria aprender a língua.
> >> >
> >> > Em tese, isso está correto. Na prática, os estudantes preferem
> >> dirigir-se a
> >> > países onde as aulas são dadas em inglês. Eles sentem-se muito mais
> >> seguros
> >> > com a garantia de que a língua não será um problema para o
> >> aproveitamento de
> >> > sua estada.
> >> >
> >> > Na verdade, se ensinássemos regularmente em inglês estaríamos fazendo
> >> muito
> >> > mais pela divulgação e expansão da cultura brasileira e da língua
> >> > portuguesa.
> >> >
> >> > Uma última objeção é que isso elitizaria ainda mais as já elitizadas
> >> > universidades brasileiras. Isso talvez fosse correto se deixássemos de
> >> > ensinar em português. No entanto, a coexistência de cursos em inglês e
> >> > português ofereceria oportunidades para estudantes brasileiros conviverem
> >> > com estrangeiros e aperfeiçoarem sua proficiência em inglês.
> >> >
> >> > Foi divulgado recentemente que no programa Ciência sem Fronteiras foram
> >> > concedidas duas vezes mais bolsas para Portugal e Espanha do que para o
> >> > Reino Unido, os Estados Unidos e a Austrália, onde se concentram as
> >> melhores
> >> > universidades do mundo.
> >> >
> >> > Isso só pode ser explicado pela deficiência na formação dos estudantes em
> >> > inglês. É urgente mudar isso.
> >> >
> >> > Os primeiros passos para uma internacionalização efetiva do nosso ensino
> >> > superior já foram dados. Falta sermos mais atraentes para estudantes de
> >> todo
> >> > o mundo, como somos atualmente para os estudantes latino-americanos.
> >> Falta
> >> > termos mais resultados de pesquisas publicados em inglês. Publicações
> >> > acadêmicas em inglês atingem a um público muito maior e têm mais impacto
> >> > sobre o desenvolvimento científico e cultural da humanidade.
> >> >
> >> > O Brasil tem tudo para se tornar um centro importante mundial de ensino
> >> > superior. Precisamos saber aproveitar a oportunidade histórica.
> >> >
> >> > LEANDRO TESSLER, 50, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da
> >> > Unicamp e assessor para internacionalização da universidade
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > --
> >> > Vermelho
> >> > F.: (21) 2501 2332<tel:%2821%29%202501%202332> - casa
> >> > 2142 0473 - IBGE
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > --
> >> > Vermelho
> >> > F.: (21) 2501 2332 - casa
> >> > 2142 0473 - IBGE
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >> --
> >> Fábio Prates Machado
> >> Instituto de Matemática e Estatística
> >> Universidade de São Paulo, Brasil.
> >>
> >
> >
> >
> > --
> > Francisco Cribari-Neto, email: cribari@de.ufpe.br - "All theory, my friend,
> > is grey, but green is life's glad golden tree." --Goethe (Faust)
> >
>