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Re: [ABE-L]: rankings da pós



Caro Pedro,

Realmente não acho que minha assertiva deixa implícito que você é a favor do índice H.

Entretanto, convém salientar que esse índice é usado rotineiramente por físicos e químicos do mundo inteiro,
mas tem alguns inconvenientes, razão pela qual propus uma equação com outras variáveis para quantificar
os programas de pós-graduação.

Vejam um pouco do índice H em http://en.wikipedia.org/wiki/H-index

Agora está tão claro quanto o teorema de Pitágoras que ninguém do exterior conhece o Qualis e
que esse índice tem muitos inconvenientes (no meu entender) para avaliar uma pós.

O número de papers e o do número de citações mesmo depende fortemente da área de pesquisa
são melhores indicadores normalizados pela área.

Meu pneumologista (desenvolvi asma depois de velho)  tem 350 papers publicados no exterior e só
trabalha meio expediente na universidade. Um bom  físico tem uma média de 200 publicações
enquanto um bom matemático quiçá 60.

Em tempo: meu pneumologista ganha R$ 800 por consulta (média de consultas diárias dele 10).
Um bolsista do CNPq ganha algo médio de R$ 1200/mês.

Abs,

Gauss

 


 

Em 12 de junho de 2013 14:51, <pam@ime.usp.br> escreveu:
Caro Gauss e leitores:

 A frase do Gauss dá a impressão que concordo com H, H' etc. Acho que já
deixei clara minha posição nessa rede sobre essa bibliometria. Eu apenas comentava com o Gauss sobre o índice H baixo de um dos mais eminentes matemáticos do Brasil.

Achei muito boa a "fala" do Sérgio e concordo com o orientador dele.

Quanto à sugestão da criação da profissão de cientista, é uma bobagem, como são bobagens profissão de estatístico, sociólogo e outras, Qualis, numeração de pesquisador etc.

Essas coisas não existem em países sérios, mas somente em países cartoriais, como o Brasil.

Saudações,

Pedro


Citando Gauss Cordeiro <gauss@de.ufpe.br>:


Caro Sérgio, Caros Colegas,

Como enfatizei ontem a Sérgio pessoalmennte algum mecanismo
tem que ser adotado para avaliar os cursos de pós-graduação
de forma mais objetiva.

Tenho encontrado muito mais colegas opositores ferrenhos do
Qualis  do que a favor.

Conversando ontem por e-mail com o Morettin, ele me lembrou
o índice H. Esse índice  é muito usado por químicos e físicos,
mas desprezado pelos matemáticos e estatísticos.

Acho que uma forma simples de pontuar os cursos num triênio
seria pela integral dos seus pesquisadores. Cada pesquisador
do programa seria  avaliado por N_i= x IH_i + y Número de citações do
pesquisador "i", em que "x" e "y" são pesos positivos que somam um.

Se desejarmos ser mais precisos deveríamos particionar o  "Número de
citações
do pesquisador "i" pelas diversas bases: goolge acadêmico, scopus, etc.

O conceito do programa seria N=\sum_i N_i e esse "N" tem a vantagem
de não incluir a subjetividade dos periódicos e leva muito mais em conta
a integral do pesquisidor do programa.

Fica apenas a dica.

Sds,

Gauss