Bom dia! Não estou a fazer comentários sobre os métodos de Bland-Altman e o método alternativo. Pretendo fazer outra discussão: ao ler o artigo, fica evidente que a tomada de decisão sobre diferenças entre as curvas deu-se exclusivamente a partir de valores de p. Fiquei surpreso porque, uma vez que o plano amostral não foi probabilístico, ou não há qualquer descrição que se possa supor o contrário, os valores de p ou os testes estatísticos de hipótese, ou mesmo intervalos de confiança, não possuem qualquer interpretabilidade, uma vez que a estimativa do erro-padrão é enviesada. Quero ressaltar de que estou me referindo ao contexto teórico da escola frequentista mesmo, pois minha formação é nessa escola, apesar de estudar a escola subjetivista também por conta própria. Por isso reitero que o meu comentário é dentro do campo teórico da escola frequentista. Por que insistir no emprego da estatística inferencial se o seu uso só faz sentido em planos amostrais probabilísticos? Mesmo que os médicos adorem valor de p e epidemiologistas adorem intervalos de confiança, eles estão completamente equivocados e mal formados em estatística com cursos de fins de semana, ou quatro meses em alguma pós-graduação em saúde. A conclusão do artigo sobre associação através da significância estatística não me diz absolutamente nada. Maurício Cardeal Médico (UFBA), Doutor em epidemiologia pelo Instituto de Saúde Coletiva (UFBA), especialização em estatística aplicada pelo Departamento de Estatística (UFBA) UFBA - Universidade Federal da Bahia Em 11-10-2013 20:12, Basilio de
Bragança Pereira escreveu:
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