3. No recente workshop "The Future of Statistical Science", realizado em
Londres, por organização do ISI, ASA, RSS e mais alguns parceiros, TODAS
as áreas de fronteira identificadas como requerendo avanços importantes
nos próximos 10 anos são áreas de APLICAÇÃO: genética, dieta e nutrição,
BIG DATA, privacidade e confidencialidade, risco, etc. Se procuramos por
revistas para publicar trabalhos nestas áreas, não as encontraremos no
QUALIS da área de Matemática e Estatística.
4. Outro problema é a metrificação exagerada. Para poder aplicar
critérios de pontuação da produção de forma automática, as revistas do
QUALIS são alocadas em classes A1, A2, etc. O que é peculiar não é ter
classes, mas sim é ter classes cuja frequência é arbitrada externamente
aos dados. Assim, na classificação A1 só podem estar x% das revistas.
Ora, se a classificação é para diferenciar por qualidade, como antecipar
que só podemos ter x% das revistas na classe de qualidade A1? Insensato,
para dizer o mínimo.