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Re: [ABE-L]: Ciência Brasileira



3. No recente workshop "The Future of Statistical Science", realizado em
Londres, por organização do ISI, ASA, RSS e mais alguns parceiros, TODAS
as áreas de fronteira identificadas como requerendo avanços importantes
nos próximos 10 anos são áreas de APLICAÇÃO: genética, dieta e nutrição,
BIG DATA, privacidade e confidencialidade, risco, etc. Se procuramos por
revistas para publicar trabalhos nestas áreas, não as encontraremos no
QUALIS da área de Matemática e Estatística.

pelo que ouvi desse workshop onde esteve presente 'high profiled people', a estrategia tem sido a criacao de novos programas que mergem pessoas de areas cores, simplesmente porque e' mais facil que mudar programas existentes.

4. Outro problema é a metrificação exagerada. Para poder aplicar
critérios de pontuação da produção de forma automática, as revistas do
QUALIS são alocadas em classes A1, A2, etc. O que é peculiar não é ter
classes, mas sim é ter classes cuja frequência é arbitrada externamente
aos dados. Assim, na classificação A1 só podem estar x% das revistas.
Ora, se a classificação é para diferenciar por qualidade, como antecipar
que só podemos ter x% das revistas na classe de qualidade A1? Insensato,
para dizer o mínimo.


a) dado uma classificacao de revistas, a avaliacao de programas pode ser feita por uma pessoa qualquer que saiba somar os pesos das revistas nas quais houve publicacao. Entendo que isso talvez seja util na distribuicao de recursos (money), premiando universidades/departamentos com mais pontos b) na avaliacao de pesquisadores, vale a regra acima ou seria necessario realmente conhecer o trabalho do pesquisador, isto e', pelo menos ler os papers mais importantes?