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Re: [ABE-L]: USP despenca no principal ranking universitÃrio da atualidade



Prezados colegas

Sem contar a quantidade de material comprovativo de seu memorial que
vocà à obrigado a imprimir ou xerocar, fazendo voce perder dias e dias
que poderiam ser utilizados para estudo, se pelo mneos pudesse enviar
esse material digitalizado.

SaudaÃÃes,

                Paulo Tadeu
Citando Michelle Miranda <michellemiranda_est@yahoo.com.br>:

As paginas dos departamentos nao tem sequer opcao em Ingles. As
pessoas aqui de fora nao conseguem nem saber o que os pesquisadores
dai do Brasil estao fazendo. Olhe, o que ja tive de amigos me
fazendo perguntas, interessados em morar no Brasil, interessados em
fazer um concurso, mas fica dificil passar qualquer referencia. Nem
as paginas dos congressos no Brasil sao em Ingles. Nada ajuda a
divulgar. Eu tentei bastante, e ja desisti.

Cada departamento poderia fazer a sua parte e pelo menos
disponibilizar um site em Ingles, ja seria um bom comeco.

Abracos,
Michelle F. Miranda




________________________________
 De: Fabio Machado <faprama@gmail.com>
Para: Jose Carvalho <carvalho@statistika.com.br>
Cc: ABE Lista <abe-l@ime.usp.br>
Enviadas: Quinta-feira, 3 de Outubro de 2013 8:14
Assunto: Re: [ABE-L]: USP despenca no principal ranking
universitÃrio da atualidade






ÂOs processos de contrataÃÃo à um dos gargalos que dificultam a
subida do sistema
ÂuniversitÃrio brasileiro para a sÃrie A. Concursos gincana,
obrigatoriamente em PortuguÃs,
Âobrigatoriamente presencias e muitas vezes com inscriÃÃes
presenciais, obrigatoriamenteÂ
Âcom perspectiva de efetivar o contratado, em Ãreas ultra
especÃficas e muitas vezesÂ
Âdatadas etc mantem o Brasil
Âfora da rota dos bons candidatos produzidos anualmente pelos
programas de doutoradoÂ
Âmundo afora. O mundo atravessa 5 anos contÃnuos de crise econÃmica,
crise esta que
Âpegou em cheio o sistema universitÃrio mundial. O que a
universidade brasileira fez para
Âatrair gente qualificada vinda do exterior?

ÂAqui na USP um grupo de ingÃnuos munidos de marretas invadiram o
prÃdio da reitoria
Âpara exigir democracia em versÃo reduzida a eleiÃÃo direta e
paritÃria para reitor. Sonhar
Âpequeno à um direito.

ÂSaudaÃÃes

Â



2013/10/3 Jose Carvalho <carvalho@statistika.com.br>

Pois eu acredito que o problema nÃo està em redigir teses em inglÃs,
mas em aceitar-se que aulas sejam lecionadas em inglÃs. E isso
decorre de um Ãnico fato: podermos contratar pesquisadores
internacionalmente. Como inglÃs à a lingua franca, gente de qualquer
nacionalidade poderia ser contratada e terÃamos uma melhor seleÃÃo.
Claro, estou ciente de que temos de mudar o modo de contrataÃÃo. A
estÃria de concurso pÃblico, estabilidade, isonomia, tudo isso teria
de ser mudado, flexibilizado.

Infelizmente, nÃo creio que isso seja sequer objeto de sonho aqui no
    Brasil.

AbraÃos.




On 10/03/2013 08:31 AM, Vermelho wrote:

Eu tambÃm acho que as universidades brasileiras deveriam investir
no InglÃs e no PortuguÃs.
à incrÃvel, inacreditÃvel mesmo, a qualidade de muitos textos
produzidos por alunos e professores. Teses e dissertaÃÃes mal
escritas nÃo devem ter seu Ãnus debitados somente aos alunos, pois
os orientadores sÃo corresponsÃveis.
TambÃm à difÃcil crer que quem nÃo consegue se expressar bem na
sua lÃngua và consegui-lo em lÃngua estrangeira. Lembremos de JoÃo
GuimarÃes Rosa, que dizia que todos tem obrigaÃÃo de conhecer
muito bem sua lÃngua mÃe antes de se aventurar por outras terras
(dizem que ele revisava pessoalmente a traduÃÃo de suas obras em
mais de 10 idiomas!)
AbraÃos,



Em 3 de outubro de 2013 05:42, Cibele Russo <cibele@icmc.usp.br> escreveu:

Caros,

Uma anÃlise de "Por que as universidades brasileiras
                  vÃo tÃo mal nos rankings internacionais?":



http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2013/10/02/por-que-as-universidades-brasileiras-vao-tao-mal-nos-rankings-internacionais/Â;


AÂfalta de inglÃsÂÃ uma das causas apontadas.Â


Concordo que seja uma das causas, na minha opiniÃo as
universidades brasileiras precisam correr atrÃs do prejuÃzo investindoÂmuitoÂmais no inglÃs, possibilitando a redaÃÃo de
teses e dissertaÃÃes em inglÃs, oferecendo (mais) cursos em
inglÃs, incentivando mais o uso de inglÃs na graduaÃÃo e
direcionando os recursos do CiÃncia sem Fronteiras para paÃses de
lÃngua inglesa. Acho que estamos muito atrasados nesse quesito,
se quisermos figurar entre as melhores universidades do mundo.


Just my two cents.
Cibele




Em 3 de outubro de 2013 00:28, Pedro Luis do Nascimento Silva
<pedronsilva@gmail.com> escreveu:


Caros,


a postagem do Artur à interessante, e gostaria de fazer o
seguinte comentÃrio: cuidado com os rankings. SÃo estatÃsticas
muito volÃteis.Â


Acredito que em um ano a USP nÃo tenha mudado muito.
OrganizaÃÃes tÃo grandes nÃo tem a capacidade de mudar muito
rapidamente. Mas a variaÃÃo de posiÃÃo à dramÃtica. O que pode
explicar isso à que pequenas variaÃÃes num indicador
quantitativo podem implicar grandes variaÃÃes nos postos das
observaÃÃes. E ninguÃm publica medidas da incerteza nem dos
indicadores usados para construir os rankings, nem muito menos
dos rankings em si. Assim, se nÃo à para comemorar subidas meteÃricas, tambÃm nÃo à bom sair alardeando quedas bombÃsticas.
Mas và explicar essa questÃo aos jornalistas que cobrem o
assunto...


SaudaÃÃes, Pedro.



Em 2 de outubro de 2013 18:47, Artur Lemonte
<arturlemonte@yahoo.com.br> escreveu:


Car*s,Â


De acordo comÂo ranking universitÃrio THE (Times Higher
Education) - principal listagem de universidades da atualidade
-, a USP perdeu pelo menos 68 posiÃÃes. Vejam o link:


http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/10/1350715-usp-despenca-no-principal-ranking-universitario-da-atualidade.shtml



Se a USPÂestà assim, imagine as outras...


[ ]'s, AL.




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Pedro Luis do Nascimento Silva
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                              EstatÃsticas
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FÃbio Prates Machado - Professor Titular
Instituto de MatemÃtica e EstatÃstica
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