Prezado Vermelho,Concordo plenamente com você. Mas estou principalmente fazendo observações ao processo eleitoral em si, não a indivíduos em particular. E não generalizei, falei em "boa parte da comunidade acadêmica". Maculan e Teixeira, com certeza, não estão aí. O que relatei é com base no que observo há anos na minha universidade e em discussões com professores de outras federais com os quais tenho contato frequente, somente isso. No final das contas, acredito que esta experiência dita democrática trouxe mais prejuízos que benefícios à universidade publica.Celso Rômulo B. Cabral
Prof. AssociadoDepartamento de EstatísticaUniversidade Federal do Amazonas2013/10/3 Vermelho <vermelho2@gmail.com>
Acho que em tudo a casos e casos.Sei que na UFRJ, não sou de lá, conheço os casos de, pelo menos, dois ex reitores eleitos pelo voto que jamais deixaram a sala de aula mesmo quando estavam exercendo o cargo. Não deixaram a sala nem as muitas orientações. Aliás, essas mesmas duas pessoas chegaram a ocupar cargos importantes na administração federal, chegando até a secretaria geral de ministérios, em governos diversos, sem nunca deixarem suas atividades acadêmicas e didáticas (escrevo assim porque muitos gostam de separar). Cito seus nomes como homenagem: Nelson Maculan e Aluisio Teixiera.Por outro lado, certamente todos conhecemos casos de reitores escolhidos por outras formas que só fizeram política e se esqueceram suas origens.É sempre bom e prudente não generalizar. Lembremos dos erros do tipo 1 e 2.Abraços,Em 2 de outubro de 2013 20:42, Celso Rômulo <celsoromulo@gmail.com> escreveu:
Apesar de algumas pessoas acreditarem verdadeiramente que esta é uma opção democrática, no fundo, a experiência nas federais tem mostrado que trata-se de uma enorme cilada. Toda a espécie de tramóia, conchavo e golpe baixo da política tradicional é trazida pra dentro da universidade. Surge o docente especializado na caça de cargos, que passa boa parte do seu tempo articulando uma vaga na próxima administração. Durante o período eleitoral, boa parte da comunidade acadêmica envolve-se no processo eleitoral. Professores que estão diretamente envolvidos (candidatos a reitor, vice, possíveis detentores de cargos), passa a não ministrar mais aulas. Depois das eleições, as feridas não cicatrizadas chegam a inviabilizar alguns procedimentos dentro da academia. Há anos sou testemunha ocular de tudo isto. Há anos meu voto é nulo em protesto a esta que é, na minha opinião, uma maneira equivocada de se fazer democracia.http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1350589-alunos-em-greve-continuam-com-invasao-na-reitoria-da-usp.shtml
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Celso Rômulo B. Cabral
Prof. AssociadoDepartamento de EstatísticaUniversidade Federal do Amazonas--
Vermelho
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Basilio de Bragança Pereira ,DIC and PhD(Imperial College), DL(COPPE)
*UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
*Titular Professor of
Bioestatistics and of Applied Statistics
*FM-School of Medicine and
COPPE-Posgraduate School of Engineering and
HUCFF-University Hospital
Clementino Fraga Filho.
*Tel: 55 21 2562-7045/7047/2618/2558
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Caixa Postal 68507
CEP 21941-972 Rio de
Janeiro,RJ
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