De: Prof. Marinho G. Andrade Filho <marinho@icmc.usp.br>
Para: Basilio de BragançPereira <basilio@hucff.ufrj.br>
Cc: silvia.shimakura@ufpr.br; abe-l@ime.usp.br
Enviadas: Terçfeira, 2 de Junho de 2009 10:14:36
Assunto: Re: [ABE-L]: Um quarto de seculo!
Caro Basilio,
Gostei muito da frase:
"Variál aleató para um matemáco e apenas uma funç mensurál, para um estatíico é alma de uma observaç."
Aqui no ICMC USP - SãCarlos, nos confrontamos sempre com alguns matemácos afirmando que a estatíica éó (pequeno)
ramo da matemáca (segundo alguns, menor que a a áebra). Esta semana eu perguntei a alguns deles se eles jáeram diploma
de algebrista para algué ou se existe um bacharelado em áebra? :-)))
Abs.
Marinho
Basilio de BragançPereira escreveu:
> Na minha experiencia , acho que o que atrapalha o ensino e portanto a divulgacao da estatistica para outros profissionais e que disciplinas de estatistica para outros cursos tem que ser lecionados nos anos finais do cursos e nao nos primeiros anos como em geral e feito
> Como
ensinar uma metodologia cientifica como a estatistica se o individuo nao sabe nada de sua profissao e ciencia.
> Somente quando ele ja esta com algum conhecimento de sua profissao pode aprender a utilidade dos metodos cienticos como a estatistica.
> O problema e convencer os coordenqadores de outros cursos .
> Como disse no passado estatistica nao e matematica , e nao pode ser ensinada como matematica nos primeiros anos dos cursos. Nao estou dizendo que o estatistico nao precisa saber matematica, mas apenas que e mais dificil que matematica.
> Novamente parafraseando um grande estatistico (Se nao me engano G Watson)
> Variavel aleatoria para um matematico e apenas uma funcao mensuravel, para um estatistico e a alma de uma observacao. Ou de outra forma: a observacao e o nascimento de uma variavel aleatoria.
> Basilio
> +
> Prof. Marinho G. Andrade Filho Escreveu:
>> Caros,
>> Acho
muito difíl divulgar o potencial da estatíica para outras áas quando nos currílos destas áas, tais como engenharias,
>> biologia e outras, o pouco conteúe estatíica que éinistrado tem sido dado de forma diluí em algumas disciplinas destes curso,
>> isso tem ocorrido com algumas engenhas ao ministrarem disciplinas de confiabilidade e controle de qualidade.
>> Como resultado se ver fragmento de estatíica ministrada para esses estudantes, em geral de forma superficial e por professores que mal
>> conhecem meia dúde distribuiçs e nem, seque sabe fazer um teste t para comparaç de duas méas.
>> Um caminho que acho interessante seria promover, para estudantes e profissionais destas diferentes áas, palestras e apresentaçs de
>> aplicaçs da estatíica de bom níl aos problemas destas áas (porécom uma visãmais aplicada do que
teóa).
>> Mas acho que a estatíica no Brasil ainda éuito jovem, e precisamos nos preocupar muito mais com a qualidade dos bacharelados e
>> mestrados antes de pensarmos em outras áas.
>> Abs.
>> Marinho
>>
>> Silvia Emiko Shimakura escreveu:
>>> Hedibert,
>>> penso que temos que nos unir para que a Estatíica no Brasil enquanto
>>> conhecimento/áa/profissãcomo um todo possa ter sua importâia
>>> reconhecida e admirada.
>>> Acredito que todos que fazem uso da Estatíica (com ou sem carteirinha)
>>> gostariam de receber um olhar de admiraç e nãde espanto ou de
>>> interrogaç ao citar sua profissã
>>> Nóa áa sabemos o quanto somos "sexies" :-)
>>> Auto-estima nãnos falta...mas o mundo nãsabe disso.
>>> Volto a
dizer...precisamos mesmo de um bom marketeiro.
>>> Abs,
>>> Silvia
>>>
>>>> Porque nao fazer isso sem o conre? Pelo que me lembro o conre exigia
>>>> que somente estatisticos fizessem estatistica. Tomara que tenham
>>>> mudado, mas minha priori e' pouco credula nessa direcao.
>>>> Abs,
>>>> Hedibert
>>>> On Jun 1, 2009, at 11:58 AM, "Silvia Emiko Shimakura"
>>>> <
silvia.shimakura@ufpr.br>>>> > wrote:
>>>>
>>>>> Caros redistas,
>>>>> como todos nÃs sabemos atrair bons alunos para a graduaÃÃo em
>>>>> EstatÃstica
>>>>> nÃo à exatamente uma missÃo fÃcil. Penso que muito
dessa
>>>>> dificuldade pode
>>>>> ser explicada pela falta de informaÃÃo da sociedade em geral sobre q
>>>>> uais
>>>>> sÃo as competÃncias deste profissional. NinguÃm tem dÃvida do que
>>>>> pode
>>>>> fazer um mÃdico, um advogado, um engenheiro, mas quantos sabem o que
>>>>> faz
>>>>> um EstatÃstico?
>>>>> Minha sugestÃo à que a ABE lidere juntamente com o CONRE um movimen
>>>>> to
>>>>> AMPLO de divulgaÃÃo das Ãreas de atuaÃÃo de um profissional de
>>>>> EstatÃstica. Porque nÃo tornÃ-la uma profissÃo "sexy" jà que Ã
>>>>> isso mesmo
>>>>> que ela Ã? Se atà o Lula tem seu marketeiro por quà nÃo a
>>>>>
EstatÃstica?
>>>>> Silvia
>>>>> -- Profa. Silvia Shimakura, PhD
>>>>> LaboratÃrio de EstatÃstica e GeoinformaÃÃo
>>>>> Universidade Federal do ParanÃ
>>>>>
>>>>>
>>>
>>>
>>
>
>
>
> Basilio de BragançPereira
> *Titular Professor of Bioestatistics and of Applied Statistics
> *FM-Faculty of Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and
> HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.
> *UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
> *Tel: (55 21) 2562-2594 or /2558/7045
> www.po.ufrj.br/basilio/> *MailAddress:
> COPPE/UFRJ
> Caixa Postal 68507
> CEP 21941-972 Rio de Janeiro,RJ
> Brasil
>