7.3 Relações entre os modos de convergência
Veremos nesta seção que alguns dos modos de convergência, definidos na Seção 7.1, são mais fortes que outros. Mostraremos todas as implicações possíveis e ilustraremos com exemplos quando um determinado modo de convergência não implica algum outro.
Proposição 7.25 ( ).
Se
Contra-exemplo 7.26 ( ).
Proposição 7.27 ( ).
Se
Demonstração.
Pela desigualdade de Markov,
Proposição 7.28 ( ).
Se
Demonstração.
Pela Desigualdade de Lyapunov,
e
Contra-exemplo 7.29 ( ).
Suponha que
Contra-exemplo 7.30 ( ).
No Exemplo 7.2,
portanto
pelo Lema de Borel-Cantelli.
Portanto, não vale
Exemplo 7.31 (q.c. ).
Sejam
Os Exemplos 7.8 e 7.31 ilustram que convergência q.c. não implica convergência em
Proposição 7.32 (Convergência por subsequências).
Se
Demonstração.
Como
Vamos ver que essa sequência
Teorema 7.33 (Teorema da Convergência Dominada em ).
Seja
Demonstração.
Suponha inicialmente que
Finalmente, suponhamos que
Proposição 7.34 ( ).
Se
Demonstração.
Seja
Como
Da mesma forma, como
Portanto,
A convergência em probabilidade implica a convergência em distribuição, mas a recíproca é falsa. De fato a recíproca nem faz muito sentido já que convergência em distribuição não necessita que as variáveis estejam definidas no mesmo espaço de probabilidade.
Exemplo 7.35 ( ).
Sejam
Logo,
Conforme vimos nos exemplos acima, em geral convergência quase certa não implica convergência em
Proposição 7.36.
Seja
Demonstração.
Convergência em distribuição a uma variável constante quer dizer que
Como isso vale para todo
Completamos assim o diagrama de implicações da Figura 7.2.